4 de julho de 2012

Sem título (mas sobre a minha avó)

O que vou aqui escrever não é mórbido, mas apenas racional. Aconselho toda a gente a deixar bem expresso que, quando morrer, quer ser cremada ou, no máximo, sepultada em locais perpétuos. Amanhã, cerca de 15 anos depois de a minha avó ter falecido, teremos de assistir à sua cremação. Isto porque, como a campa não era perpétua, ao longo dos tempos foram feitos diversos levantamentos, sempre sem estar «em condições» (seja lá o que for que isso significa), e só agora o corpo poderá finalmente ficar em paz.

Bem sei que 15 anos passaram e que o tempo ajuda a aliviar tudo, mas reviver um pouco o choque do dia 30 de setembro de 1997 não vai ser nada fácil. A minha Babá é muito importante para mim.

6 comentários:

  1. Apesar dos meus 28, já expressei essa vontade aos que me são próximos. A minha mãe que ficou um bocadinho chocada mas eu disse-lhe apenas que nunca sabemos o que amanhã nos espera. E ela compreendeu.

    Perdi os meus dois avós paternos que me criaram em 10 meses, tinha 12 anos e eles continuam presentes todos os dias.

    Muita força para amanhã!

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  2. Vou ter, sobretudo porque vou ter de a dar à minha mãe...

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  3. Muita força! Amanhã à noite já todos estarão mais em paz.

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  4. É precisamente nisso que penso, que daqui a 24 horas já estará a melhorar.

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  5. Não imagináva essa situação.
    De facto,passar por um processo
    tão doloroso,quando a dor está...
    ... apaziguada.
    Acho uma maldade.
    Enorme.
    Coragem.
    Nem sei mais que diga....

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  6. Força aí.
    Também já passei por isso!
    Leva uma flor...

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