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O que eu mais desejava nas primeiras horas de 2016. |
Comecei a odisseia pela 1h20, na rua do Crucifixo. Aí tentámos chamar um táxi, mas todas as linhas estavam impedidas. Mau prenúncio. Decidi pôr-me ao caminho até encontrar um. Fui até ao Rossio, segui para os Restauradores, subi a avenida Liberdade. Gente bêbeda, ambulâncias e zaragatas vi muitas. Táxis, zero. Ou melhor, havia muitos, mas todos ocupados.
Segui para o Saldanha, onde o cenário era o mesmo mas com menos cenas decadentes. Pelas ruas, centenas de pessoas a tentar o mesmo que eu, famílias com crianças ou com pessoas mais idosas. No Saldanha, numa praça de táxis que se manteria vazia pela noite fora, um miúdo queixava-se à mãe que não queria dormir na rua.
Segui para o Saldanha, onde o cenário era o mesmo mas com menos cenas decadentes. Pelas ruas, centenas de pessoas a tentar o mesmo que eu, famílias com crianças ou com pessoas mais idosas. No Saldanha, numa praça de táxis que se manteria vazia pela noite fora, um miúdo queixava-se à mãe que não queria dormir na rua.
Pelas 3h continuava a caminhar, desta vez na direção da avenida Almirante Reis, onde esperava ter mais sorte. Decidi que, ao lá chegar, perderia o amor ao dinheiro e pagaria €50 ou €60 por um Uber, que em alturas como estas adequa os preços à procura. Quando vi uma luz verde no tejadilho de um táxi não queria acreditar. Um rapaz novo levou-me a casa, onde cheguei às 3h30. Pediu-me €10, dei-lhe €15 porque naquela altura achei que me tinha salvado a vida.
Aprendi uma lição: passagens de ano na rua com tanta gente nunca mais.
Mas não posso deixar de apontar o dedo à falta de organização daquela noite. Não sei a quem imputar diretamente as culpas, mas acho vergonhoso o metro ter fechado mais cedo numa noite assim. Não só não deveria ter fechado como deveria ter estado aberto a noite toda, como se fez no Porto e na maioria das capitais europeias. Repito o que escrevi há umas semanas: como querem que os cidadãos utilizem os transportes públicos se estes não prestam sequer os serviços mínimos?
Mas não posso deixar de apontar o dedo à falta de organização daquela noite. Não sei a quem imputar diretamente as culpas, mas acho vergonhoso o metro ter fechado mais cedo numa noite assim. Não só não deveria ter fechado como deveria ter estado aberto a noite toda, como se fez no Porto e na maioria das capitais europeias. Repito o que escrevi há umas semanas: como querem que os cidadãos utilizem os transportes públicos se estes não prestam sequer os serviços mínimos?
vai ao meu blog e lê
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ResponderEliminarOlá :)
Lamento que a tua entrada em 2016 tenha sido uma aventura tão stressante!
A minha foi em casa no quentinho. Durante muitos anos a nossa tradição era ir até ao Estoril, para ver o fogo de artifício na praia. Com o passar dos anos começámos a perder a paciência para essas coisas.
O marido já sugeriu o terreiro do paço diversas vezes mas eu quedo-me resoluta em não ir. Não gosto de confusões, não gosto de muita gente junta, especialmente com euforia e álcool à mistura.
Acho chocante a falta de lucidez dos transportes públicos. Afinal não é surpresa nenhuma a enorme afluência que se esperava.
Pink Poison, não consigo abrir... Envias-me o link?
ResponderEliminarAna, ainda por cima o metro diz simplesmente os funcionários não compareceram... Eu aprendi a lição: confusões destas nunca mais!
Por essas, e muitas outras, é que eu fico em casa. Não é pela multidão, porque eu até gosto de concertos e festivais, é pela 'obrigação' da diversão.... Para mim é apenas mais uma noite, como tantas noites durante o ano. E irrita-me a ideia de que muda o ano e muda tudo... A sério???
ResponderEliminarhttp://mundopinkpoison.blogspot.pt/2016/01/felizmente-eu-nao-bato-em-ninguem.html
ResponderEliminarNão tem que ver com transportes mas com uma pessoa de 41 anos que agride uma menor e vem vangloriar-se no blog, isto em plena praça do comércio
ResponderEliminarComo assim pediu 10E?? O taxímetro não funcionava???
ResponderEliminarPediu 10 euros e mais uns cêntimos, o que marcava o taxímetro. Arredondei para simplificar.
ResponderEliminarPink Poison, nunca tinha lido uma coisa assim! De onde é que aquilo saiu!? E a linguagem!? Nisto sou muito antiquada, detesto ler e ouvir palavrões... O mundo dessa blogues é um mundo que (felizmente) desconheço.
ResponderEliminarSai daqui http://duvidascor-de-rosa.blogs.sapo.pt/ mas não te convido a visitares, a linguagem é pior em qualquer tema. Se é que há tema
ResponderEliminarNão resisti, fui espreitar. É muito mau! Tão ordinário...
ResponderEliminarAquilo é 50 níveis abaixo de ti...
ResponderEliminarEu diria, 5000 abaixo de nós!
ResponderEliminarVai fazer 3 anos que, na noite de Santo António, esperei mais de 2h30 por um táxi livre, em pleno Martim Moniz. Só me apetecia bater a toda a gente e arrancar a pé até ao Campo Grande, mas quem estava comigo não achou boa ideia e ali me deixei ficar. Também acho que se arrependeram, porque tiveram de levar com a minha má disposição. Foi lição aprendida. Nunca mais me apanham em algo do género.
ResponderEliminarA mim também não... Mas olha, mesmo que esperasse duas ou três horas, ali não conseguiria. Às 6h da manhã o meu irmão também não arranjou táxi!
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