22 de fevereiro de 2017

Vida após vida, de Kate Atkinson

Numa noite de inverno, uma bebé morre à nascença asfixiada pelo cordâo umbilical. Na mesma noite de inverno, a mesma bebé não morre à nascença. Anos mais tarde, a mesma criança morre afogada. Nesse dia, a mesma criança não morre afogada. E mais tarde pode ou não morrer ao cair de uma janela. Este é um livro de «E se...». Se isto acontecer assim, aquilo acontecerá assado. Ou não.

Ao longo deste livro, Kate Atkinson elabora uma série de hipóteses para a vida e morte de Ursula Todd, até ao dia em que a mesma assassina Hitler num café e é morta de seguida. Mas... e se Ursula tivesse mesmo morrido à nascença ou em tantos outros episódios da sua vida?

A estrutura do livro é muito interessante, e a ideia também, mas a certa altura achei-o um pouco cansativo. Mas vale a pena ler, nem que seja pela originalidade que ainda não tinha encontrado em qualquer outra obra.

21 de fevereiro de 2017

Ser mãe de gémeas é... #23

... ficar contente quando as ouço chorar e conseguir distinguir o choro de uma e da outra.

Não tenham pena. É uma birra.

17 de fevereiro de 2017

Definição de filhos

Já li que é de José Saramago, já li que não. Mas o que interessa é que é bonito:

Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar os nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é expor-se a todo o tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo.

15 de fevereiro de 2017

A luz entre oceanos, de Derek Cianfrance


Tom Sherbourne (Michael Fassbender) é um veterano da I Guerra Mundial que decide isolar-se e ir viver para uma ilha isolada, trabalhando como faroleiro. Pouco depois, apaixona-se por uma rapariga «de terra», Isabel (Alicia Vikander), que vai viver consigo para a ilha. As duas tentativas de terem filhos falham sucessivamente, até que um dia um barco dá à costa. Lá dentro, um homem morto e uma bebé viva.

Aqui começa o dilema do casal, com Isabel a tentar convencer Tom a ficarem com a bebé, e acabam por ficar. Só que, poucos anos mais tarde, Tom apercebe-se de que a criança tem mãe, e de que a mesma não está tão longe quanto isso.

É um daqueles filmes a que se pode chamar mesmo um dramalhão, porque as situações são terríveis mas não têm uma boa resolução possível. No entanto, gostei de ver, apesar de ter saído do cinema com o coração bem apertado.

13 de fevereiro de 2017

Bebés (des)dentados

Para que não me digam «ai, já, tão cedo...» ou «então, ainda não apareceram?», aqui fica uma média de quando é suposto os bebés terem dentes. Uma média, sublinho.

9 de fevereiro de 2017

A gorda, de Isabela Figueiredo

Este livro não me entusiasmou. Andei a despachar outro para começar este, que chamava por mim, e acabei por não aprender grande coisa.

Maria Luísa é agora uma mulher acabada de fazer uma gastrectomia, e toda a história se passa para trás, nos tempos em que era gorda e com alguns saltos no tempo para a frente e para trás. Fala dos tempos em que não viveu com os pais depois de ter vindo de Moçambique, depois da vida com os mesmos num apartamento da margem sul, e finamente da vida apenas com a mãe quando o pai morreu. Teve alguns namorados, por quem foi humilhada devido à sua aparência, namorados que apesar de terem vergonha dela não a largavam.

O livro fala, no fundo, de uma miúda como tantas outras, mas não me trouxe grande novidade e fiquei com a sensação de ter lido mais um livro deprimente sobre a vida em alguns subúrbios portugueses. A crítica, de um modo geral, adorou o livro. Eu não.

7 de fevereiro de 2017

Um milhão!?


Quem me lê há de ter reparado que há muito deixei de publicar tanto como antigamente. Deixei também de conseguir ser assídua nas visitas a tantos blogues de que gosto. Assim, vai-se fazendo o que se pode. Por isso, fiquei ontem muito contente por ter reparado que as minhas visitas devem ter completado já há uns tempos o lindo número de 1 milhão.

Obrigada a todos!

6 de fevereiro de 2017

Street art fofinha

A street art deixou há muito de ser uma novidade, apesar de ser algo de que continuo a gostar. Mas não conhecia o seu lado «fofinho». Ei-lo, pelas mãos de David Zinn e dos seus emblemáticos sapo, porco com asas e ratinhos, entre outras personagens.






 

3 de fevereiro de 2017

8 meses

Oito meses hoje e um amor cada vez maior. Todos os dias me surpreendem, cada vez estão mais iguais por fora e diferentes por dentro. Desconfio que me vão dar a volta muitas vezes, meus amores pequeninos.


2 de fevereiro de 2017

Ser mãe de gémeas é... #20

... a Maria dar-me a volta e pela primeira vez mostrar um sinal de evolução mais de 15 dias antes da Luísa. É que costumava ser sempre ao contrário.