Hoje saí da escola com a sensação de que tinha deixado as miúdas na aldeia dos macacos. Ainda nem tinha chegado à sala delas quando uma mãe se cruza comigo e me pergunta com ar incrédulo: Elas não vêm mascaradas? (traduzido: Que mãe é a senhora que não perdeu a semana a tratar das máscaras que queria que as suas filhas usassem apesar de elas nem sequer perceberem o que está a acontecer?). Lá lhe explico que elas ainda não ligam ao Carnaval, que para o ano já deverão ir mascaradas, que enquanto não for necessário passo a vez...
Chego à sala e deparo-me com um cenário um bocado assustador: os miúdos das salas de 1 e 2 anos todos juntos, palhaços, diabos, princesas e homens-aranha aos berros e aos pulos, dois coelhos gigantes a receber as crianças (= as educadoras). Levaram logo a Luísa para lhe tirarem o casaco, enquanto a Maria ficava à espera, parada no meio da confusão a olhar à volta com um ar entre o espantado e o incrédulo.
Viro costas e venho-me embora, com vontade de as trazer comigo. Provavelmente até se estão a divertir muito, eu é que fiquei com medo. Muito.
Um nojo completo.
ResponderEliminarO mais velho esteve uma hora à chuva/frio à espera que a trampa do desfile tivesse inicio, para os senhores doutores da junta e da câmara baterem palmas.
O mais novo, não foi porque a educadora teve dois palmos de testa.
Não te deixes vergar. Se elas nunca quiserem ir mascaradas, paciência.
Vou fazer uma festa se elas não se quiserem mascarar!
ResponderEliminarA semana passada vi um post com um miúdo mascarado e um comentário do género: «Difícil foi conseguir que saísse para a rua mascarado.» Assim se vê quem gosta do Carnaval. Pobre miúdo.