1 de agosto de 2018

A igreja das meninas mortas, de Stephen Dobyns

Tinha este livro debaixo de olho há anos e não me lembro bem porquê, mas tenho uma vaga ideia de que mo aconselharam vivamente. Como já não existe na editora há muito tempo, comprei-o no OLX e até nem foi barato (€10 por um livro já antigo).

O livro começa com a constatação de um facto: a descoberta de três meninas mortas num sótão, vestidas com túnicas ornamentadas e cujas roupas foram sendo devolvidas lavadas e passadas à medida que elas iam desaparecendo.

A partir daqui o narrador retrata uma pequena cidade norte-americana, descrevendo com algum pormenor todos seus habitantes e as ligações entre eles. Ao longo do livro, as três raparigas vão desaparecendo, mas até muito perto do final não somos encaminhados de forma evidente para quaisquer suspeitos. As investigações arrastam-se por mais de 400 páginas, cheias de personagens e com poucos caminhos, numa leitura aborrecida que me fez ter vontade de acabar depressa o livro.

Cheguei ao final farta, ainda por cima sem ter achado a conclusão fantástica ou surpreendente. Continuo é a matutar no motivo por que queria tanto lê-lo.