Eu, que gosto tanto de bichos, espantei-me comigo mesma ao perceber que havia um (ainda por cima enorme) de que nunca tinha ouvido falar. Nas minhas leituras atrasadas da National Geographic (vou na de Agosto...) dei com o narval, que não é assim tão raro e que se calcula existirem entre 40 e 70 mil exemplares.
O narval (em inglês narwhal) é um mamífero cetáceo cinzento e branco, da família das baleias, que vive no Círculo Polar Ártico. Mede entre 4 e 5 metros e, ao contrário da baleia «vulgar», não tem barbatana dorsal. Os machos distinguem-se claramente das fêmeas, e aqui está o seu grande trunfo: um enorme dente incisivo em espiral que se projecta para a frente como um chifre, que pode medir 3 metros de comprimento e que lhe permite «sentir» alguns factores externos, como mudanças subtis de temperatura. É o dente/chifre do místico unicórnio.
E é o seu dente, que o torna tão diferente, que o torna também tão cobiçado pelo marfim, vendido a cerca de €95 por cada 30 cm. Caçados pelos inuit pelo marfim e também pela gordura que contêm, milhares de narvais acabam por jazer intactos no fundo do oceano, uma vez que, se os tiros não forem certeiros (e dados no momento em que os narvais inspiram), os mamíferos vão ao fundo sem hipótese de recuperação. Não critico os inuit, que vivem do negócio como meio de subsistência, critico apenas quem não dá os tais tiros «certeiros», que tornam a caçada inútil para ambas as partes.
E aqui fica uma imagem dos «unicórnios» dos mares, para provar que este mito afinal é verdadeiro:
hey, lembro-me perfeitamente de há uns anos estarmos aqui em casa a jogar ao jogo da palvras (Stop) e de ter dido Narval... Todos disseram que não existia, perdendo eu assim 10 pontos! Grrrr he he he aqui fica então a prova passado uns 7/8 anos. he he
ResponderEliminarBeijinhos,
Não me lembro nada disso... acho que estás a inventar!
ResponderEliminarQue máximo!!! Estamos sempre a aprender :-)
ResponderEliminarDepois hás-de mostrar-me a revista...
A revista já está posta de lado! Bjs
ResponderEliminaré primo da baleia branca ou beluga ou moby dick (a M teve um trabalho sobre a baleia branca...).
ResponderEliminarMiguel, foste realmente "injustiçado". Ser-se o mais novo não dá jeito nenhum.
ResponderEliminarPois eu acho que ser-se o mais novo é que é bom! Há-de ser-se sempre o maninho pequenino...
ResponderEliminarÉ "vedade"... :( Lembro-me perfeitamente de estarmos a jogar aqui no jardim...
ResponderEliminarBeijinhos,
Provas, quero provas! Vê lá se desencantas essa folha!
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