Da lista que tinha na sexta-feira já vi este, mais por força das circunstâncias do que por escolha própria de começar por aqui.
Ponto número um: Tem de ser visto no cinema. Como todos os filmes catástrofe, um grande ecrã ajuda muito a entrar dentro do filme, e eu entrei bastante neste. Recriando o tsunami que atingiu a costa asiática no Natal de 2004, O impossível é mesmo o relato de algo à partida impossível mas que se baseia numa história verídica: uma família de cinco elementos que, depois da catástrofe e de muito sofrimento, se consegue reunir na íntegra dias depois.
Ponto número dois: A realização é excelente (Juan Antonio Bayona), com a alternância entre grandes planos e panorâmicas do cenário devastado, com uma câmara que sobe e desce ao sabor das ondas. Muitas vezes tive de olhar para o ecrã apenas por entre os dedos.
Ponto número três: Naomi Watts tem sido muito aclamada pela crítica e merece-o, pelo retrato de dor que tão bem consegue transmitir. Ewan McGregor aparece menos mas irrepreensível como sempre. Mas para mim a grande surpresa foi Tom Holland, o filho mais velho do casal, uma criança adolescente, que confrontado com a tragédia e a necessidade de sobrevivência dele e e da mãe, se vê obrigado a a crescer mais depressa do que devia. O miúdo faz aquilo que eu chamo «papelão», contendo em si uma força brutal mas também as lágrimas de uma crianças com medo.
Ponto número quatro: Gostava de ter visto um final um bocadinho mais elaborado, mas quase não me atrevo a pedir isso depois de duas horas de tanta intensidade.
Estou com receio de ver este filme confesso! Não ficaste para morrer de seguida? Isto é coisa para me deixar sem dormir dois dias...de certeza. Conta...o final é indisposto ou bem disposto?
ResponderEliminarTenho de ver. Esta semana optei pelo Django pois estava com a ideia de que ia chorar a ver esse.
ResponderEliminarhomem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt
Vespinha eu subscrevo a tua crítica ao filme. A minha apreciação é idêntica. Gostei bastante.
ResponderEliminarKen, podes ver. É brutal mas vale a pena!
Esse ainda não vi. Ontem resolvi ir ver o Hora Negra. Vale bem a pena...
ResponderEliminarPodes ver, Ken. À confiança.
ResponderEliminarVi ontem este filme. Não quis dar parte de fraca durante a exibição do filme, mas quando cheguei ao carro desabei. Muito bem realizado, muito bem interpretado. Os milagres são as coisas impossíveis.
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