Aqui toda a gente engana toda a gente. Um casal de adúlteros encontra-se num estúdio em Londres para sexo e conversa, ela trintona, ele cinquentão, um alter ego de Philip Roth. Falam das suas vidas fora dali, ela queixa-se da relação do marido mas não o deixa, ele faz o mesmo mas em menor quantidade. Pelo meio, outros episódios de adultério a envolvê-lo a ele, o escritor. E, no final, a sensação de que até nós, leitores, fomos enganados. Terá havido mesmo adultério ou tratar-se-á todo o livro de outra coisa?
É um livro confuso, sim, mas engenhoso, deixando-nos na dúvida do que verdadeiramente se passa mas com a certeza de que foi bem construído. Não é o meu preferido de Philip Roth, mas lê-lo-ia de novo se já soubesse o que sei hoje.
Do Philip Roth li apenas "A conspiração contra a América" e gostei bastante - recomendo!
ResponderEliminarGostei muito de «Animal moribundo», «Casei com um comunista» e «Indignação». Não gostei de «O complexo de Portnoy». Este «Engano» aprende-se a gostar. Os outros ainda estão à espera... :)
ResponderEliminarContinuo cheio de vontade de o ler...
ResponderEliminarObrigado pela dica.
ResponderEliminarhomem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt
Pedro, avança, lê-se rapidamente e depois quero saber a tua opinião.
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