Há muito tempo que não me surpreendia com rostos tão belos assim (fotos de Steve McCurry):
Ali Aqa, 15 anos.
Hatika, 11 anos.

Torpekai, 12 anos.
Fiza, 12 anos.
Ali Aqa, 15 anos.
Hatika, 11 anos.

Torpekai, 12 anos.
Fiza, 12 anos.
O que acabo de ler - Um homem bom é difícil de encontrar, de Flannery O'Connor:
São 10 contos um pouco estranhos, todos passados na América sulista dos anos 40-50. Apesar de a crítica os classificar como assombrosos e inesperados, obras-primas imprevisíveis ao estilo de Kafka, a mim não me surpreenderam assim tanto. Sim, há finais improváveis, mas a meio do conto eu já os previa. Não achei assim tão fantástico, mas gostei de «O preto artificial», «A gente sã do campo» e «A pessoa deslocada».
Do tempo dos dinossauros ao final da II Guerra Mundial e à bomba atómica, Gombrich relata de modo didáctico e carinhoso a história do mundo, como se a contasse a uma criança. Sem dar grande ênfase a datas, dá uma visão geral de tudo o que aconteceu, com opinião mas sensata e muito humana. Por cá, temos a versão As origens de Portugal - História contada a uma criança, que Rómulo de Carvalho escreveu e ilustrou para o filho. Também a não perder, editado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Por todo o lado, se vende merchandising com a engraçada figurinha. Eu comprei dois pins, que ficam o máximo no meu casaco de ganga.






Para dar uma ideia, ao nível do rés-do-chão há apenas grandes pilares, para que a circulação se faça como se ali não houvesse qualquer edifício. A entrada para o bloco é feita pelos extremos. A cada x andares, há 1 ou 2 exclusivamente dedicados a comércio (mercearia, talho, cabeleireiro, padaria), acessíveis através de «ruas aéreas». No terraço, a cerca de 16 andares de altura, há uma piscina para crianças e um jardim infantil.
E as casas? Ah, pois, as casas… Nada de fantástico a nível de dimensões, nada do que se vê hoje com salas de 30 e 40 m2. Mas tudo extremamente funcional, com um aproveitamento do espaço incrível e muito eficiente (concebido para corpos humanos com 1,83 m). Desenhados como «garrafas numa garrafeira», isto é, construídos ao comprido e abarcando o edifício nas suas duas frentes (o que facilita a ventilação), cada apartamento tem dois pisos com cerca de 24 m de comprimento por 4 m de largura. Fora dos apartamentos, corredores escuros para desincentivar a «conversa» (o que poderia incomodar com o barulho) e portas de entrada muito bem iluminadas. Lá dentro, cozinha americana com triturador de lixo no lava-louças, fogão eléctrico e conduta de lixo (atenção, estávamos nos anos 50!). Ainda no andar de baixo, sala com pé direito elevado junto à janela, que comunica com o andar de cima. Lá em cima, os quartos. O das crianças, dividido ao meio por uma porta deslizante que une ou divide as áreas. Aberta, proporciona um espaço comum. Fechado, tem uma ardósia para escrever na parede.
Para quem quiser experimentar uma visita virtual, espreite http://maisonradieuse.org/visiter/visiter.html. Para ver fotografias, aqui: http://www.villes-en-france.org/histoire/Corbu13.html.
Descobri que os nomes de alguns dias da semana (não como os dizemos, mas como dizem os espanhóis, os franceses ou os ingleses) estão ligados aos nomes dos planetas e astros que os babilónios conheciam. Veja-se:
Não escrevo isto por ser do Sporting, a sério. Mas o que e facto é que fiquei muito contente pelo facto de a comissão de disciplina da UEFA ter decidido suspender o FC Porto da Liga dos Campeões durante um ano. Porque, pela primeira vez desde há muitos anos, este clube e, sobretudo, os seus dirigentes, é verdadeiramente penalizado por tentativas de corrupção que toda a gente conhecia mas que ninguém tinha coragem de penalizar. E, seja o FCP, seja o SLB, seja o SCP, que isto sirva de exemplo - sobretudo agora em clima de Euro - para mostrar que as regras são para se cumprir e que jogos ganhos limpos terão com certeza outro sabor.