... até ao final do mês. Até já.




A jewish giant at home with his parents in the Bronx (1970).
Identical twins (1967).
Masked woman in wheelchair (1970).
Transvestite and her birthday cake (1969).
Nestas semanas antes de uma das viagens mais desejadas da minha vida, e por mero acaso, os canais por cabo têm transmitido uma série de filmes de um dos nova-iorquinos mais famosos. E, graças ao Meo, tenho conseguido vê-los todos.
Comecei este livro com grande expectativa, afinal ganhou um dos maiores prémios para literatura em língua portuguesa (o LeYa). Mas, a páginas cento e picos, estive prestes a desistir. Porque é demasiado descritivo, porque repete demasiadas vezes essas mesmas descrições, porque por vezes é exageradamente etnográfico, porque demorei a habituar-me a ler em brasileiro. Mas a partir das páginas duzentos e muitos ganhei-lhe o gosto e acompanhei o narrador na guerra com o Paraguai e na luta pela sobrevivência das tradições dos índios guarani. Bom, mas não indispensável. Uma nota: excelente capa, da autoria de Rui Garrido.
Independentemente da minha cor política e das minhas preferências partidárias, independentemente das recentes picardias entre o primeiro-ministro e os responsáveis pela TVI, para mim uma coisa é certa: Manuela Moura Guedes está cada vez mais insuportável e cada vez menos jornalista. Porque não considero jornalismo nem da pior espécie ouvir num telejornal, em apenas 15 minutos, expressões como «pôr a cabeça no cepo», «sacudir a água do capote» ou «assobiar para o lado». Sempre da boca desta «jornalista». Sempre referindo-se a membros ou ex-membros de governos portugueses. Será que esta senhora sabe o que é imparcialidade? E eu, numa luta contra mim própria, hesito estupidamente entre mudar de canal e ouvir mais um pouco, para ver até onde tanta falta de profissionalismo e de ética podem chegar.