Este livro começou ao contrário. Isto é, partiu das imagens para a história. Ransom Riggs descobriu uma série de imagens antigas, algumas bastante sinistras, e quis publicá-las. No entanto, a sua publicação per si poderia não ter muito interesse. Assim, aproveitou o aspeto bizarro das imagens para as integrar na perfeição numa história também bizarra: a de um jovem adolescente que, após a morte do avô, tenta descobrir se as histórias fantásticas que o mesmo lhe contava eram verdadeiras.
Confesso que li o livro um pouco ao engano, pois não julguei que o público alvo fosse o dos jovens que leem literatura fantástica. Procurava algo sinistro, sim, mas possível. E este livro (que esteve 63 semanas na lista de best-sellers do The New York Times), ao contrário, envolve portais e criaturas mágicas, sobretudo a partir da segunda metade. Mas valeu a pena, nem que seja pela integração tão boa das imagens no texto. E algumas são mesmo, mesmo sinistras.
2 comentários:
Uma amiga leu e falou-me do livro, ela diz que foi uma agradável surpresa! Mas, pelo que ela e tu relatam, não é o meu género.
Eu também esperava uma coisa diferente, sinistra mas mais adulta, mas não deixa de ser interessante.
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