Este era um jogo que eu costumava jogar com o meu pai, não me lembro muito bem com que idade, mas certamente numa altura em que já dominava bem a língua. Não era preciso nenhuma consola, nem nenhum computador, nem mesmo um tabuleiro ou peões. Só dois pedaços de papel e dois lápis. E nem era preciso grelhas certinhas como as usadas para jogar ao STOP. Nem mais do que dois jogadores. E as possibilidades eram ilimitadas.
O mecanismo era muito simples. Pensávamos numa palavra ou retirávamo-la de um qualquer jornal ou revista que estivesse ali à mão. De preferência, uma palavra que tivesse pelo menos 3 sílabas, para dar mais hipóteses. E depois, pegando apenas nas letras da palavra, tínhamos de listar o maior número de palavras de que nos lembrássemos num período de tempo limitado. Por exemplo:
CADEIRA (1 cê, 2 ás, 1 dê, 1 é, 1 i e 1 érre): ira, eira, dar, cada, ara, ria, der, dera, dica, cara, cera, cair, ar, ir, dera, dia, ida, rei…
Hoje já há uma série de aplicações online e no iPod com este jogo. Mas na altura não havia. E nós, mesmo assim, jogávamo-lo no mínimo todas as semanas. Hoje trabalho com letras e com palavras. E jogo-o no meu iPod.
2 comentários:
quando era pequena jogava ao BOGGLE com o meu pai. era um jogo para formar palavras... e eu adorava jogá-lo!
Os nossos pais sempre presentes na nossa formação! :)
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