Chang W. Lee, The New York Times
Duvido que haja muita gente com mais de 20 anos que não saiba responder a esta pergunta. Não porque estivesse a fazer algo de especial, mas porque o atentado às Torres Gémeas marcou o mundo a curto prazo, pela sua brutalidade, acabando por virá-lo do avesso, a médio e longo prazo.
Eu, tenho a certeza, fazia a coisa mais banal do mundo: conversava depois do almoço num antigo silo em Alcântara, onde trabalhava como copy. Estávamos junto à escada de incêndio quando a notícia chegou. E depois, durante o dia, sei que acompanhei o acontecimento, só que não recordo mais pormenores. Foi aquele momento que ficou congelado na minha memória. Um momento de choque, de incredibilidade, de impossibilidade.
Angel Franco, The New York Times
Do que o ser humano é capaz.
5 comentários:
Curiosamente, eu estava a regressar de NY. As incríveis coincidências da vida...
Eu tinha ido aos saldos (na altura ainda havia saldos até setembro) e quando entrei num café estava toda a gente a olhar prá tv. Acho que nesse momento nem me apercebi do significado de tudo aquilo. Só à noite, ao ver as notícias é que tomei consciência do que estava a acontecer
eu estava em casa, de férias, deitada à borda da piscina, quando recebi um telefonema que me colou à televisão...
Eu estava a almoçar na Linha d'Água quando recebi a notícia. De início não acreditei (pensei que era o meu Pai com o seu humor negro, dois aviões a embaterem em duas torres?!), mas poucos minutos depois outro telefonema veio confirmar a (triste) realidade.
Durante a tarde, o meu departamento converteu-se numa sala de cinema (igualmente negro), onde todos, incluindo alguns colegas nova-iorquinos, assitíamos a tudo. Uma tarde inesquecível, pelos piores motivos.
É o que eu digo, não há quem não se lembre...
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