20 de novembro de 2012

A Vespinha nos museus

Ha 4 anos, escrevi num tópico aqui no blogue que uma das outras profissões que não me importava de ter era curadora de um museu. Hoje repito-o. Porque quantos mais museus e exposições visito mais sinto que precisam de levar uma grande volta. Na iluminação das peças, na orientação do percurso das visitas e, sobretudo, na legendagem do que expõem.

Porque é que as legendas têm de estar sempre em letra tão pequena? E porque é que estão sempre localizadas tão abaixo? É que adoro visitar museus, mas detesto andar aos encontrões para chegar às legendas, estar constantemente a pedir licença e a dar licença a outros. Não seria muito mais agradável (e educativo) podermos ler as legendas de longe, com conforto, e sem sentir que somos um empecilho? Seria, pois seria, e nisto tenho a certeza de que concordam comigo.

5 comentários:

SJ disse...

Tens razão. A maior parte dos curadores preocupa-se mais em não contaminar o espaço visual da obra do que em fazer legendas legíveis.

jão disse...

bem visto! nunca tinha reparado nessa pequenez que é desesperante e mesmo desmotivadora. quanto à iluminação, ela obedece a critérios muito rigorosos de molde a não deteriorar as peças. a luz, mais que a temperatura ou mesmo a humidade, é a principal preocupação do museologista pelos estragos que provoca

Vespinha disse...

Percebo isso da luz... mas pouca luz e legendas pequenas em locais pouco visíveis é tão mau!

Miguel Oliveira disse...

Sabes qual é a solução que eu inventei e ainda não a registei, não sabes? :p

Vespinha disse...

Não! Mas vais contar-me hoje. :)