24 de abril de 2014

A voz, de Arnaldur Indridason

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O porteiro de um grande hotel de Reiquiavique é encontrado esfaqueado no seu quartinho na cave, vestido de Pai Natal e despido da cintura para baixo. Aí começa a investigação que dura cerca de uma semana por alturas do Natal. A colaboração do pessoal do hotel não é muita, mas a equipa policial descobre um Gudlaugur que no local de trabalho não mantinha relações mas cujo passado esconde uma história de grande sucesso.

Estará esse passado relacionado com a sua morte? Sim e não. Ou às vezes sim e às vezes não, ao longo do livro. Apesar de ser um livro muito elogiado por Luís Sepúlveda e por publicações como a The New York Book Review ou  o The Independent, achei o ritmo lento para um livro deste tipo. Com observações desnecessárias e repetitivas em relação a certas personagens principais ou secundárias, com preocupações recorrentes como a da equipa policial em relação à vida privada de Erlendur, o detetive principal. Um pouco cansativo, dois ou três dias começada a leitura.

A literatura policial nórdica está na moda. Mas este não me convenceu. E o facto de praticamente não se sair do hotel também não. Claustrofóbico? Também não. Aborrecido, apenas.

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