E, desta vez, nem a Adraga me salvou. Eu bem que queria encontrar uma temperatura um pouco mais fresca do que em Lisboa, mas não propriamente frio. Além de a praia estar completamente esventrada devido ao mau tempo no inverno (também não entendo como é que ainda não houve tempo para arear uma das que é considerada uma das mais bonitas praias do país...), estava um frio que não se aguentava. Ainda tentei durante uma hora, mas estava demais para quem não tivesse levado botas.
Pensei então: Se aqui está mau, a seguir ao cabo da Roca estará sol de certeza. E estava. Decidi então ir à praia do Abano, uma praia pequena antes do Guincho que costuma ter menos vento. Como estava? Péssima. E cheia de gente. Ora um calor dos infernos, ora uma ventania desgraçada que me enfiou areia por todo o lado. Acho que durante uns dias vou andar a deitar areia pelas orelhas. E para piorar tudo, andam a fazer obras de acesso na escarpa, logo o barulho do mar vai-se confundido com o dos berbequins e dos martelos.
E ainda dizem que eu tenho mau feitio por ir cada vez menos à praia. Experimentem passar um assim, experimentem, e chegarem a casa 120 km depois a sentir que o descanso foi zero.
PS: Nota muito negativa para os preços praticados no Bar do Guincho. €12 pela salada mais barata que havia? €2,5 por uma garrafinha de Compal? €7 por uma tosta mista? E pensar que há duas semanas estava a jantar à beira-mar junto ao Báltico, num restaurante grego, e paguei menos de €15 por uma refeição brutal.
8 comentários:
Entendo-te perfeitamente.
A cada ano que passa vou ficando mais intolerante para com este tipo de práticas: as do comerciante que se estica no preços, e sente-se à vontade em fazê-lo.
Também sou cada vez mais anti-social, bicho do mato, casca grossa, o que preferires chamar: há já muito tempo que tentamos agendar os nossos horários de forma a que não coincidam com os praticados pela maioria das pessoas, seja para praia, ida a restaurantes, etc.
Entendo-te perfeitamente.
A cada ano que passa vou ficando mais intolerante para com este tipo de práticas: as do comerciante que se estica no preços, e sente-se à vontade em fazê-lo.
Também sou cada vez mais anti-social, bicho do mato, casca grossa, o que preferires chamar: há já muito tempo que tentamos agendar os nossos horários de forma a que não coincidam com os praticados pela maioria das pessoas, seja para praia, ida a restaurantes, etc.
Sugestão:
Na próxima, faça um belo lanche com pão de boa qualidade (no Celeiro tem uns maravilhosos), recheado com valor nutritivo mas poucas calorias. Experimente barrar as fatias do pão com húmus e cobri-las com sementes de chia. Recheie com fatia de fiambre de soja fumada, tomate e algumas folhas.
Leve alguma fruta, bebida e desfrute duplamente quando pensar na diferença de preço e qualidade.
Esta é a minha receitinha vegan super nutritiva. :)
Beijinhos
Roberta
Que bom haver quem me perceba!
Roberta: Obrigada pela receita! vou exeperimentá-lá de certeza. Já agora, o que recomendas contra o excesso de calor e o excesso de gente? :)
É por isso que idas à praia são sempre com snack, acho os preços um roubo. Percebo que seja no Verão que compensa mais, mas os valores são exorbitantes.
Acho que aprendi a lição...
Aquilo é lixo, ou pedras?
No bar do guincho já fui enganado uma vez, com sumo de laranja para o puto.
Comigo não contam mais.
São pedras. Valha-nos isso, pelo menos... :)
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