27 de abril de 2015

A mulher de verde, de Arnaldur Indridason

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Arnaldur Indridason não me tinha entusiasmado quando li A voz, o seu primeiro livro com o inspetor Erlendur. Tinha mesmo decidido não voltar a ler mais nenhum policial do escritor islandês. Até que no Curso de Literatura Policial que fiz nos últimos meses, Francisco José Viegas me fez ver o outro lado deste escritor, tendo-me mesmo emprestado este A mulher de verde e também O mistério do lago... E ainda bem.

Neste A mulher de verde há mais mistério e muito mais tensão. Tudo começa quando uma ossada é encontrada nos alicerces de uma casa em construção, ossada essa com uma boas dezenas de anos, do tempo da II Guerra Mundial. E aí se parte para o passado, mais propriamente para o passado de uma família em que a violência doméstica imperava, em que nunca havia paz. E aqui Indridason é exímio em fazer-nos sentir o medo que se vivia naquela casa.

Enquanto se vai procurando a identidade do esqueleto e conhecendo histórias dos anos 40, Erlendur procura também a redenção junto da sua filha Eva Lind, em coma depois de um aborto muito provavelmente provocado por excessos de drogas e de álcool.

Também houve redenção na minha relação com este escritor. Aliás, já parti para mais um livro seu.

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