23 de novembro de 2015

Há sempre uma primeira vez...


... para ir a um concerto de Rodrigo Leão e não vir de lá extasiada. Sim, desta vez aconteceu. Já devo ter ido a uns 5 ou 6 concertos dele, e sempre me fascinei com algo diferente que aparecia: Scott Matthew a cantar em gravação com os músicos a tocar ao vivo, a revelação da jovem Dom La Nena, a transformação dos barulhos de máquinas em música para os meus ouvidos, um romântico como Neil Hannon.

Desta vez, mesmo com a magnitude da orquestra e do coro da Gulbenkian, nada me surpreendeu verdadeiramente. Saí de lá com uma sensação de falta, de não espanto. Não vim de coração cheio.

Como nota negativa, mais uma vez o desconforto do Coliseu dos Recreios. Calor, lugares apertadíssimos, cadeiras o menos ergonómicas possível, péssima acústica. Como diz o meu irmão, sempre que lá vou penso que não me voltam a apanhar lá tão cedo, mas depois esqueço-me de novo. Para quando uma remodelação a sério? Aquela sala já merecia, e nós também.

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