22 de março de 2016

The white lioness, de Henning Mankell

É o terceiro livro de Henning Mankell que leio da série do detetive Kurt Wallander, e tenho-o feito pela ordem em que saíram. Este é bem mais complexo do que os outros, apesar de no início parecer banal.

Tudo começa com o assassínio aparentemente inexplicável de uma mãe de família, vendedora imobiliária em Ystad. Mas rapidamente a história evolui para algo bem mais denso, que passa por uma conspiração no início dos anos 90 para assassinar Nelson Mandela na África da Sul, sendo a Suécia apenas utilizada para campo de treino.

É disto que gosto nos livros de Mankell: a capacidade de transformar o que seria um simples policial numa obra de fundo, cheia de ligações à partida inesperadas e que nos ensinam muito da história e problemas mundiais.

Nota: Os anteriores que li são Faceless killers, sobre a imigração na Suécia e a consequente xenofobia, e The dogs of Riga, que aborda a questão da transição dos Estados bálticos após a queda da URSS.

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