12 de setembro de 2016

Milagre no Rio Hudson, de Clint Eastwood

Já conhecia a história, como se calhar a maioria de nós. No dia 15 de janeiro de 2009 o capitão Chesley "Sully" Sullenberger viu-se obrigado a "aterrar" em pleno rio Hudson, colado a Manhattan, depois de o Airbus que pilotava com 155 pessoas a bordo ter embatido com um bando de gansos-do-Canadá que avariou os dois motores. Miraculosamente, tudo correu bem: a amaragem, o impacto, o socorro aos passageiros feito por ferries. Isto em pleno janeiro, com temperaturas muito baixas e a água mais fria ainda.

Se Sully foi visto como um herói pela opinião publica, nos bastidores da US Airways o caso foi diferente. Desconfiados de que Sully teria tido tempo de regressar à La Guardia ou aterrar em Teterboro, abrem-lhe um inquérito, na verdade quase um julgamento, na tentativa de provar de que teria havido erro humano na avaliação da situação.

A realização é de Clint Eastwood, sempre irrepreensível, e Tom Hanks está excelente como sempre. Nestes filmes é inevitável a apologia da América, finais relativamente apoteóticos, mas não me incomodou. Para primeiro filme que vejo em largos meses, foi talvez a melhor escolha que fiz.

Nota: No original, o título do filme é apenas "Sully", o que faz bastante mais sentido.

O verdadeiro Sully perante a comissão de inquérito.
Imagem original das operações de salvamento.

2 comentários:

Pink Poison disse...

Tom Hanks realmente é o actor patriota

Vespinha disse...

Sem dúvida! Mas gosto muito dele.