12 de outubro de 2017

O último amanhã, de Adam Croft

Numa manhã de pressa, Nick vai levar a filha à escola, mas após prendê-la na cadeirinha do carro, ela queixa-se de que se esqueceu de um desenho. Nick volta a casa a correr para o ir buscar, um, dois minutos, e quando regressa Ellie desapareceu. Não houve tempo para sair sozinha. Alguém a levou.

Com as buscas já em curso, Nick recebe um mail inesperado: terá a sua filha de volta se matar a sua mulher, Tasha. Em vez de envolver a polícia, Nick tenta resolver tudo sozinho, emaranhando-se numa teia de planos e mentiras da qual dificilmente consegue escapar.

Gostei desta história, narrada alternadamente por Nick e por Tasha, apesar de pelo meio recorrer a uma série de lugares comuns: o escritor sem inspiração que fica em casa a tomar conta da filha, a mãe mulher de negócios que trabalha horas infindas, a criança muito desejada e fruto de uma tentativa quase impossível. Mas o final tem a sua graça. Podia era ter andado por caminhos um pouco diferentes.

Sem comentários: