15 de novembro de 2017

As últimas testemunhas, de Svetlana Alexievich

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Svetlana Alexievich, prémio Nobel da Literatura em 2015, tem um estilo muito próprio. Não escreve ficção, mas relatos da vida real. Foi assim em Vozes de Chernobyl, em que reúne o mais importante dos testemunhos de mais de 500 sobreviventes ao desastre nuclear, e é assim em As últimas testemunhas.

Neste livro de relatos, as testemunhas são adultos que relatam na primeira pessoa a sua experiência enquanto crianças na Rússia invadida pelos nazis na II Guerra Mundial. O que contam são coisas incríveis, muitas vezes episódios que só imaginaríamos nos nossos piores pesadelos, mas que foram vividos por crianças entre os 2 ou 3 anos e os 13 ou 14 anos.

O trabalho de Svetlana é extraordinário. Além das centenas de entrevistas que teve de fazer, consegue criar uma narrativa com o mais interessante de cada uma, num encadeamento lógico em que aprendemos sobre muitas coisas que nunca deviam ter acontecido. Já tenho na minha lista mental outro livros dela, A guerra não tem rosto de mulher, sobre o papel das mulheres na II Guerra Mundial.

3 comentários:

CAP CRÉUS disse...

lê-se bem, é isso? Apesar dos pesares.
Thanks

Vespinha disse...

Exato. Muito duro mas fácil de ler.

CAP CRÉUS disse...

Vou dar uma olhadela.