30 de janeiro de 2018

A hora mais negra, de Joe Wright

Com o favoritismo que rodeia Gary Oldman na corrida para os Óscares, e por gostar bastante do ator, tinha de ver esta A hora mais negra, em que Oldman parece tudo menos Oldman.

O filme foca-se em 1940, quando Churchill, contra a vontade de muitos, é nomeado para Primeiro-Ministro britânico e tem de lidar com a pressão para negociar com Hitler um acordo de paz. Como sabemos hoje, Churchill sempre se bateu pela manutenção da liberdade e independência do seu país, custasse o que custasse.

Além de ficarmos a conhecer os meandros da política britânica no início da guerra, com as suas fações contra e pró conflito, eu fiquei também a conhecer uma faceta de Churchill que desconhecia: o seu sentido de humor. Shame on me, pois apercebi-me agora de que era uma das suas características mais conhecidas.

Gary Oldman está mais uma vez excelente (aliás, não me lembro de alguma vez não ter gostado de um das suas interpretações), conseguindo com o seu olhar (já que toda a restante fisionomia teve de ser alterada) transmitir tudo o que ia na alma do político. Não conheço a prestação dos outros nomeados (apesar de querer muito ver Daniel Day-Lewis, em Linha fantasma), mas parece-me que tem fortes hipóteses de ganhar a estatueta.

2 comentários:

CAP CRÉUS disse...

O livro está à venda. Viste, já?

Vespinha disse...

Ainda não me passou pelas mãos...