28 de junho de 2019

A árvore dos Toraja, de Phillippe Claudel

A propósito da morte precoce e relativamente inesperada do seu melhor amigo, um cineasta reflete sobre a vida e a morte, equacionando o nosso papel na passagem por esta experiência, falando do amadurecimento, da velhice, da tentativa de preservação das memórias após o fim.

É um livro sobre a amizade, o amor, a lembrança e o esquecimento, a doença e o que significa estar vivo.

É também um livro sobre o cinema, a literatura e a mudança que os mesmos podem gerar nas nossas vidas.

E tem um extra, que acaba por justificar a tentativa do cineasta de perpetuar a vida do amigo anos após a sua morte: a história do povo Toraja, uma tribo indonésia que preserva o corpo dos seus mortos como se apenas de doentes se tratassem, vestindo-os e despindo-os, colocando-os em situações do dia a dia e prolongando ao máximo a sua existência física.

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