28 de janeiro de 2020

Contratempo, de Oriol Paulo

Este é um filme espanhol de 2016 exclusivo da Netflix, que há dias me aconselharam e que devorei.

Adrian Doria é um jovem empreendedor de sucesso, casado com uma mulher perfeita e com a filha perfeita. Mas, um dia, é surpreendido num quarto de hotel com a amante morta, com todos os acessos de fuga fechados, sendo de imediato acusado do assassínio.

A ação direta do filme passa-se em 3 ou 4 horas, quando sob grande tensão Adrian esmiúça com a advogada Virginia Goodman tudo o que de facto poderá ter levado àquele desfecho. Durante essa conversa, «viajam» ao longo de uns 3 meses, com várias hipóteses colocadas em cima da mesa. E todas elas nos supreendem. E todas elas nos enganam.

Tudo foi bem pensado, inclusive a luminosidade ligeiramente azulada, noturna e fria que contrasta com a força e o calor dos acontecimentos e das revelações.

É um filme com suspense até ao último segundo, que vale mesma a pena ver.

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