30 de junho de 2014

Para quem (como eu) tem medo de dar sangue


No sábado de manhã fui dar sangue, porque está a ser preciso e porque já o tinha feito outras duas vezes. Mas acho que nunca referi aqui o meu medo de dar sangue e de como as coisas terminam nesses dias. Chego ao centro de colheita e tudo bem, nervos zero. Deito-me na maca e continua tudo bem. Colocam-me o garrote, a agulha no braço e estou ali 10 minutos à espera de encher uma saqueta, sempre bem.

O problema é sempre depois, quando tiram a agulha e me pedem para fazer pressão no braço com uma gaze. É nesse momento, e só nesse, que começa o «drama». Começo a ver tudo desfocado, e vou aguentando até ter mesmo de pedir ajuda. Então, geralmente, baixam-me a cabeça e elevam-me bastante as pernas. Cinco minutos depois já estou bem. Mas a verdade é que esta pequena indisposição causa algum aparato. E, desta vez, nem me queriam deixar ir para casa sozinha, muito menos de Vespa. E, quando insisti que estava bem e que aquela reação era normal, lá me libertaram com a condição de ligar quando chegasse a casa.

Tudo isto para dizer que, por muito medo que tenham, vale a pena ir, porque depois senti-mo-nos com a missão cumprida e somos sempre, sempre acarinhados pelos enfermeiros que lá estão. Sempre preocupados, sempre com sentido de humor, fazem-nos sentir que não somos mais um número. E o que é uma indisposiçãozita que dura uns 10 minutos comparada com as vidas que o nosso sangue pode salvar?

2 comentários:

GATA disse...

Hum... eu desconfio que tu fizeste uma 'cena' porque os enfermeiros eram giros... :-)

Vespinha disse...

Um deles até era. :) Mas quando fiquei maldisposta nem isso me safou!