Porque, devagar mas cada vez mais, vão respeitando os ciclistas com que cocirculam. Mas também há muitos ciclistas que precisam de um puxão de orelhas, porque tenho visto muitos a abusar da sorte.
Eu sou mais automobilista e motociclista do que ciclista, apesar de gostar de poder ser bem mais esta última versão. E, por isso, consigo ver os três lados com mais precisão. Ciclistas, se os motorizados andam a fazer um esforço, vamos também fazê-lo para lhes facilitar a vida e não lhes fazer razias arriscando sobretudo a nossa própria vida.
9 comentários:
Nem mais!
Já apanhei de tudo.
Vou levar :-)
Olá Vespinha :)
Digo exactamente o mesmo: já vi de tudo.
E concordo contigo: se por um lado é tão bom ver que existe mais consciência e civismo por parte de quem se desloca em veículos motorizados, por outro, realmente alguns ciclistas podiam esforçar-se um bocadinho para fazer o mesmo.
Então naqueles casos em que o design das próprias estradas não ajuda, faria a diferença do mundo se circulassem em fila indiana, naquele espírito de facilitar a coisa para todos. É uma questão de atitude.
Como pedestre assumida, noto que existem muitos ciclistas que acham que parar nas passadeiras não se lhes aplica. A esses digo: vão mas é praticar numa qualquer pista fechada de um estádio, e deixem as estradas para quem sabe.
A minha opinião da maior parte dos ciclistas não é positiva. A maioria quer ter os direitos dos automobilistas sem ter os deveres. Os casos são muitos a começar pelo facto de serem raros os que param nos sinais vermelhos, como vi ontem. Esta semana apanhei com um a andar em contramão numa via rápida de Lisboa. Outro dia aqui na Expo apanhei um a tentar "entalar-me" metendo-se ao meu lado, no terço de trás do carro em vez de ir atrás de mim, quando queria eu sair de uma rotunda estando já na faixa de fora (sendo que era de noite e o ciclista não tinha qualquer tipo de sinalização luminosa pelo que foi uma sorte ter reparado nele). Mas pronto, ser defensor dos ciclistas é muito mais intelectual...
Sérgio, tens razão em muito do que dizes, mas não concordo que ser defensor dos ciclistas seja intelectual.
Ando de bicicleta há anos, desde que me lembro de mim própria, e sempre considerei ser o melhor meio de transporte para percursos relativamente curtos. Ganha o ambiente, poupamos nós em combustível e e ganhamos em saúde e em não ter chatices para estacionar.
Os anti-biclas começam logo com argumentos um bocado imbecis.
É mais intelectual? Até podia ser, já que quem anda de bicla, protege mais o ambiente. Os tipos das latas, acham que o alcatrão é só deles.
O Sérgio também defende o estacionamento em cima dos passeios e passadeiras?
E quantos automobilistas páram nos vermelhos? E os que não respeitam as passadeiras e os peões?
Há maus em todo o lado caro Sérgio. Mas há mais maus nos automobilistas. Isso é certo.
O argumento de "já que uns fazem mal, então os outros também tem desculpa para o fazer", esse sim parece-me absolutamente imbecil.
Não vejo que tenha argumentado que a automobilistas são melhores que os ciclistas e que para uns é desculpável não cumprir regras básicas de andar na estrada e outros não. Para mim é tão mau um automobilista não parar num sinal vermelho como um ciclista. O que acontece é que na cabeça da maior parte dos ciclistas parar num vermelho é desculpável porque:
1. Como protegem mais o ambiente tem uma superioridade moral perante os outros que os permite não cumprir todas as regras
2. Basta meter um pé no chão e afinal sou um peão também (quando me dá jeito).
A grande diferença é que um ciclista é um elo mais fraco na estrada, logo ao não cumprir regras básicas fica muito mais exposto. Quem ler com atenção o que escrevi ve duas coisas:
1. Comportamento em estrada de alto risco
2. Em caso de acidente quem ficava sem pernas era o ciclista, logo ao contrário do que se pensa, o cumprimento das regras deve começar por estes
Acho que é sempre uma questão de postura pessoal, de atitude, de valores como o civismo, entre outros.
O veículo é apenas um pormenor. Uma pessoa com uma atitude menos boa será igualmente um automobilista, ciclista ou peão repreensível.
Não disse que que se uns fazem os outros tambémd evem fazer. Vá lá ler o que escrevi.
Não foi? Eu explico.
Não o vi, aqui a defender um melhor comportamento por parte dos automobilistas, nem a referir aos pontos que enumerei. Decidiu apenas bater em quem anda de bicicleta. Muito bom.
Chama-se a isso, falta de mundo.
Ana Chagas - Nem mais. Nem mais.
O que interessa é que todos sejam cívicos, sejam automobilistas, motociclistas ou ciclistas. E assim sim, teríamos um mundo melhor.
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