26 de fevereiro de 2018

A forma da água, de Guillermo del Toro

7 nomeações para os Globos de Ouro. 13 nomeações para os Óscares, incluindo as de melhor filme, melhor atriz principal e melhor argumento original. E eu não recomendaria este filme a ninguém.

Elisa, uma empregada de limpeza muda que trabalha numa espécie de laboratório secreto, apercebe-se de que ali é mantida uma criatura da água, envolvida em testes experimentais e que se prevê que em breve seja destruída. Vivendo uma vida sem história, Elisa enceta contactos com a criatura, acabando por se apaixonar por ela e por, com a ajuda de mais duas pessoas, tentar salvá-la do seu destino.

Tudo isto se passa algures na América dos anos 60, num ambiente soturno que foi a única coisa em que vi algum interesse. Porque da história não gostei nada. Julgava que ia ver um filme com uma história de amor inocente entre um ser humano e uma criatura anfíbia, e vim de lá com uma sensação de ter sido testemunha de uma relação viscosa, quase libidinosa. Para tal contribuiu o ar de falsa ingénua de Sally Hawkins e a caracterização talvez demasiado humana da criatura. Na verdade, cheguei a sentir repulsa.

Gostava de conhecer outras opiniões.

3 comentários:

Ricardo disse...

Vi o trailer e não me entusiasmou, razão pela qual não fui ver o filme (nem o quero ver - há coisas com as quais não devemos perder tempo precioso da nossa vida!). :)
Por isso, lamento mas não posso dar uma opinião verdadeiramente fundamentada. :)

Vespinha disse...

Fizeste bem em não ir, eu também fui um pouco na dúvida e arrependi-me... O próximo que quero ver é «Eu, Tonya».

moijeeu disse...

Eu adorei.