... até ao final do mês. Até já.
22 de maio de 2009
21 de maio de 2009
1 dias antes: uma cartoonista nova-iorquina
Já aqui tinha falado dela há tempos, a propósito do livro em banda desenhada Cancer Vixen, que retrata a odisseia na luta contra o cancro da mama. Se na altura gostei muito do livro e da abordagem a uma notícia que é dramática para qualquer mulher, hoje agradeço-lhe ainda mais. Porque, graças ao que li e vi, decidi-me de vez a fazer uma mamografia e, agora, não me atrevo a ir para os Estados Unidos sem um seguro de viagem e saúde como deve ser.
Para não repetir o que disse sobre o livro de Marisa Acocella Marchetto a 10 de Abril, mostro aqui a faceta puramente profissional desta ilustradora que colabora regularmente com a New Yorker e com a Glamour (quem quiser ver mais pode ir ao Cartoon Bank). Críticas divertidas à futilidade nova-iorquina.
20 de maio de 2009
2 dias antes: uma fotógrafa nova-iorquina
Sinistras é o primeiro adjectivo que me ocorre quando vejo as fotografias captadas por Diane Arbus. Fotografias de pessoas reais que passaram pela sua vida mas que, ou pela forma como foram retratadas, ou pelo seu aspecto físico, causam bastante desconforto a quem as vê. A avaliar pelas datas em que registou algumas das imagens mais bizarras, quase não me espanta porque Diane Arbus se terá suicidado. Para ver mais aqui. Não aconselho a qualquer um, se algumas das imagens abaixo são chocantes, algumas das restantes são-no ainda mais.
A jewish giant at home with his parents in the Bronx (1970).
Identical twins (1967).
Masked woman in wheelchair (1970).
Transvestite and her birthday cake (1969).
19 de maio de 2009
3 dias antes: um realizador nova-iorquino
Nestas semanas antes de uma das viagens mais desejadas da minha vida, e por mero acaso, os canais por cabo têm transmitido uma série de filmes de um dos nova-iorquinos mais famosos. E, graças ao Meo, tenho conseguido vê-los todos.
A semana passada vi Manhattan (1979), um clássico de Woody Allen sobre os relacionamentos humanos numa grande cidade. Gostei.
Este fim-de-semana vi O misterioso assassínio em Manhattan (1993). Shame on me, nem sabia que Woody Allen tinha realizado este filme, que se tornou num dos meus preferidos do realizador. Por o considerar um dos exemplos de Allen neurótico-cómico, na linha de Vigaristas de bairro e A maldição do escorpião de jade. Por ser uma sátira divertida ao suspense de Hitchcock. Por mostrar um Woody Allen nervosíssimo, medrosíssimo, mas adorável. Com Diane Keaton e Anjelica Huston a ajudar. Excelente, entrou directamente para a minha lista dos Top100.
A semana passada vi Manhattan (1979), um clássico de Woody Allen sobre os relacionamentos humanos numa grande cidade. Gostei.
Este fim-de-semana vi O misterioso assassínio em Manhattan (1993). Shame on me, nem sabia que Woody Allen tinha realizado este filme, que se tornou num dos meus preferidos do realizador. Por o considerar um dos exemplos de Allen neurótico-cómico, na linha de Vigaristas de bairro e A maldição do escorpião de jade. Por ser uma sátira divertida ao suspense de Hitchcock. Por mostrar um Woody Allen nervosíssimo, medrosíssimo, mas adorável. Com Diane Keaton e Anjelica Huston a ajudar. Excelente, entrou directamente para a minha lista dos Top100.
18 de maio de 2009
Com a certeza...
... de que esta semana será bem melhor do que a anterior:
1. não começou com discussões no trabalho;
2. não há projectos para fechar;
3. e, o melhor de tudo, a partir de 5.ª à tarde estou out... de férias até dia 2.
(às vezes também preciso de parar...)
O que acabo de ler - O rastro do jaguar, de Murilo Carvalho:
Comecei este livro com grande expectativa, afinal ganhou um dos maiores prémios para literatura em língua portuguesa (o LeYa). Mas, a páginas cento e picos, estive prestes a desistir. Porque é demasiado descritivo, porque repete demasiadas vezes essas mesmas descrições, porque por vezes é exageradamente etnográfico, porque demorei a habituar-me a ler em brasileiro. Mas a partir das páginas duzentos e muitos ganhei-lhe o gosto e acompanhei o narrador na guerra com o Paraguai e na luta pela sobrevivência das tradições dos índios guarani. Bom, mas não indispensável. Uma nota: excelente capa, da autoria de Rui Garrido.
14 de maio de 2009
Não custa nada? Ai custa, custa...
Hoje fui fazer 2 coisas que muita gente me disse que «não custam nada»: 1. a minha primeira mamografia; 2. extracção de sinais.
Pois agora, umas horinhas valentes depois, posso dizer que:
1. custa sim senhor, a mamografia. Porque fiquei ridiculamente de mamas ao léu, calças de ganga vestidas e botas calçadas (antes me despisse toda, sempre era mais coerente). Porque dói e não é pouco. A conversa de que só dói a quem tem um peito pequeno não passa disso mesmo, conversa. Eu, que vario entre o 36 e o 38, vi-me aflita quando fui literalmente esmagada, prensada, em vários ângulos diferentes...
2. e custa sim senhor, a extracção de sinais. Porque, no espaço de apenas 2 horas, voltei a ficar na mesma situação ridícula (mamas ao léu, calças de ganga e botas). Porque, em vez do spray que me diriam ser a anestesia local, tive de levar uma injecçãozita junto a cada sinal - o que, em resumo, deu 5 injecções: uma de cada lado do pescoço, uma na axila, uma debaixo da mama esquerda e uma nas costas. Porque, mesmo levadas as injecções, a sensação e o cheiro a queimado não me largaram durante uns tempos. E porque ainda tive de dar €125.
Eu sei que isto parece ridículo, que há coisas que doem mil vezes mais, que para quem já teve filhos isto não é nada, que nos hospitais se sofre muito mais todos os dias... E que estes são procedimentos médicos importantes que podem salvar vidas. Mas não me voltem a dizer que «não custa nada»...
Pois agora, umas horinhas valentes depois, posso dizer que:
1. custa sim senhor, a mamografia. Porque fiquei ridiculamente de mamas ao léu, calças de ganga vestidas e botas calçadas (antes me despisse toda, sempre era mais coerente). Porque dói e não é pouco. A conversa de que só dói a quem tem um peito pequeno não passa disso mesmo, conversa. Eu, que vario entre o 36 e o 38, vi-me aflita quando fui literalmente esmagada, prensada, em vários ângulos diferentes...
2. e custa sim senhor, a extracção de sinais. Porque, no espaço de apenas 2 horas, voltei a ficar na mesma situação ridícula (mamas ao léu, calças de ganga e botas). Porque, em vez do spray que me diriam ser a anestesia local, tive de levar uma injecçãozita junto a cada sinal - o que, em resumo, deu 5 injecções: uma de cada lado do pescoço, uma na axila, uma debaixo da mama esquerda e uma nas costas. Porque, mesmo levadas as injecções, a sensação e o cheiro a queimado não me largaram durante uns tempos. E porque ainda tive de dar €125.
Eu sei que isto parece ridículo, que há coisas que doem mil vezes mais, que para quem já teve filhos isto não é nada, que nos hospitais se sofre muito mais todos os dias... E que estes são procedimentos médicos importantes que podem salvar vidas. Mas não me voltem a dizer que «não custa nada»...
10 de maio de 2009
Abuso
Gasta uma pessoa milhares de euros para ter uma casa com pátio, para aproveitar o ar livre e para as gatas poderem correr à vontade e ter vida de gato, e aparece-me agora um senhor gato que pensa que o pátio é dele e que trepa mais de dois metros para cá entrar... Há dias invadiu-me a cozinha atrás das gatas, que se escapuliram para o quarto. Há pouco, ao chegar a casa, e tendo deixado as janelas fechadas para evitar confusões, deparo com o senhor gato refastelado lá fora bem encostadinho à janela grande da sala, para as minhas gatas o poderem ver bem... no seu pátio.
8 de maio de 2009
Mas ninguém cala esta mulher?
Independentemente da minha cor política e das minhas preferências partidárias, independentemente das recentes picardias entre o primeiro-ministro e os responsáveis pela TVI, para mim uma coisa é certa: Manuela Moura Guedes está cada vez mais insuportável e cada vez menos jornalista. Porque não considero jornalismo nem da pior espécie ouvir num telejornal, em apenas 15 minutos, expressões como «pôr a cabeça no cepo», «sacudir a água do capote» ou «assobiar para o lado». Sempre da boca desta «jornalista». Sempre referindo-se a membros ou ex-membros de governos portugueses. Será que esta senhora sabe o que é imparcialidade? E eu, numa luta contra mim própria, hesito estupidamente entre mudar de canal e ouvir mais um pouco, para ver até onde tanta falta de profissionalismo e de ética podem chegar.
4 de maio de 2009
Desapareceu uma referência da minha infância
Balanço do fim-de-semana
14 adultos entre os 30 e poucos e os 4o e outros poucos. 5 crianças entre os 2 e os 8. Mais de 600 quilómetros. 3 horas de comboio e um bocadinho mais de carro. 2 noites e 2 dias. Muitos quilos ingeridos. Peixe, carne, pão, tomate, pepino e alface, gelado, muito gelado. 1 kg a mais no final. Horas sem conta em conversas. Horas q.b. a dormir. Gargalhadas e algumas lágrimas. Abracinhos todos os dias.
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