28 de outubro de 2016

A rapariga no comboio, de Tate Taylor

Li este livro em julho do ano passado, e lembro-me de na altura o ritmo me ter deixado a pensar que daria um bom filme. E deu. Mas, desta vez, um filme muito mais duro do que o livro, ou pelo menos do que eu havia imaginado ao ler o livro. A história de Rachel (Emily Blunt), que numa das suas viagens diárias para Manhattan viu do comboio algo que foi mal interpretado, e a forma como os seus próprios pensamentos estão manipulados, são narradas de forma muito mais intensa.

Rachel está muito mais "estragada", o ambiente pareceu-me muito mais sombrio, o realismo de algumas cenas violentíssimo. Saí da sala com um peso em cima e cheia de vontade de ver as minhas filhas (apenas pelo facto de, de forma muito secundária, surgirem dois bebés em contextos não muito favoráveis).

Acho que vale a pena ver, mas quem tenha lido o livro que vá preparado para mais escuridão.

Nota: O livro passava-se em Londres, o filme em Nova Iorque, além de outras mudanças que em nada me incomodaram.

26 de outubro de 2016

O anúncio do banco BIG


É difícil descrever o quanto me irrita este anúncio. Para começar, os betinhos, não há uma personagem que não o seja, da avó à neta, com o seu auge no pai e filho. Depois, alguns dos "conselhos" (também aqui o do pai é surreal). Por fim, a conclusão do rapazito: "Quando se é bom, o dinheiro vem." Ai vem, vem, falem com ele daqui a uns anos e perguntem-lhe se sempre veio. Ou se ele não foi bom o suficiente.

19 de outubro de 2016

O Nobel e o Dylan


Há pessoas que estão a achar um piadão a isto de o Bob Dylan continuar incontactável pela Academia Sueca que fez a gentileza de lhe atribuir o Nobel da Literatura. Pois eu não acho graça nenhuma. Revela desrespeito pelo galardão e acima de tudo pelos que tiveram a triste ideia de o escolher. Sim, porque para mim o Nobel deve ser para a Literatura com L grande, e acho que há por aí muito bom escritor a merecê-lo mais do que um letrista, por excelente que seja.

18 de outubro de 2016

Coreografia a aprender

Anúncio do El Corte Inglés à coleção de outono filmado em Lisboa, com uns edifícios extra pelo meio. Dispensava estes últimos, mas gosto do resultado final e sobretudo da música e da coreografia.

17 de outubro de 2016

Numa casca de noz, de Ian McEwan

Esta é uma história totalmente inusitada: uma mulher grávida que tem um amante (o cunhado) com quem planeia matar o marido e pai da criança. Só que há uma testemunha que é também o narrador: o feto.

Conhecendo totalmente o mundo onde viverá, graças aos podcasts que a mãe ouve, ao estado físico da mãe e ao poder de dedução, este bebé tece considerações não apenas sobre o crime que está prestes a testemunhar mas também sobre a política, o ambiente, o mundo. Muito insólito. E muito bom.

Nota: Ate hoje, não conheço um único livro de Ian McEwan de que não tenha gostado.

13 de outubro de 2016

Parabéns, maninho!

Que te possa acompanhar pelo menos mais o número de anos que fazes hoje. E que possamos continuar assim, meio malucos:

4 de outubro de 2016

Ainda a tempo

E quando não havia despertadores?

Sim, e quando era preciso acordar a dada hora sem alarmes despertadores?

No início do século passado, o gadget já existia, mas os preços eram incomportáveis. Na Grã-Bretanha e na Irlanda, pagava-se aos chamados batedores de portas para, com um pau mais ou menos comprido, bater às janelas e acordar os cidadãos. Depois, só se iam embora quando tinham a confirmação de que o cliente estava acordado.


3 de outubro de 2016

4 meses a olhar para estes dois amores

Cada vez mais risonhas e bem-dispostas, cada vez mais malandrecas, cada vez mais pesadas (a Maria com 4,750 kg e a Luísa com 5,030 kg). E eu com cada vez mais dores nas costas e nas pernas e cada vez mais feliz. Tão bom acordar todos os dias e ver estas duas pérolas...