27 de fevereiro de 2015

... and whoever you are

Capacetes de bicicleta com pinta

Para quem não usa capacete para andar de bicicleta porque os que há são bastante foleiros, já não há desculpa (a não ser o preço, claro...). Estes da Yakkay funcionam assim: escolhe-se a base do capacete (€69) e depois a «cobertura (de €40 a €54).

O resultado: ficamos protegidos e cheios de estilo.



Science is beautiful

Macro imagens maravilhosas do interior do nosso corpo. Imagens que poderiam existir apenas através de um qualquer programa de computador mas que representam coisas reais, que podem estar dentro de nós.

Cristais de melatonina, uma hormona indutora do sono.
Células do fígado.
Cristais de serotonina, um neurotransmissor que se encontra no sistema digestivo.

Vasos sanguíneos de um tumor. Algo de belo em algo tão mau.
Fungo da penicilina.
Podem ver estas imagens em tamanho grande, e muitas mais, no livro Science is beautiful: The human body under the microscope.

26 de fevereiro de 2015

4000!

Hoje de manhã publiquei aqui o 4000.º tópico, e nem sei como se pronuncia este número por extenso. Não sei se terei pedalada para outros tantos...

By the way:

Bem treinados

Até na água nos roubam

Tinha ontem acabado de abrir a conta da água, sem perceber porque é que este ano tinha passado a pagar contas na ordem dos €16 por comparação com os €11 do ano passado, quando ouvi Bagão Félix no seu comentário semanal. Estava na rubrica «Número» e escolheu 1/3. E muito bem.

Assim, num ápice, ficou explicado o aumento na conta da água. Não, não andamos a consumir mais água, na verdade até consumimos a mesma. E a água propriamente dita representa apenas 1/3 do valor que pagamos na respetiva fatura. O que é o resto? Uma parte, aquilo que chamam quota de serviço, e o resto, quase metade, taxas várias para a Câmara de Lisboa. E foi aqui que se deu o aumento. Na minha fatura, a coluna dessas taxas, a maioria das quais inexplicáveis, aumentou para o dobro das parcelas e, em valor, de cerca de €3 o ano passado para €8 este ano.

Gostava muito sinceramente de saber como é possível pagarmos 3 vezes o valor do que consumimos e como é que estas taxas surgem assim, unilateralmente e sem qualquer explicação. Haverá alguém que nos defenda?

Bagão Félix na rubrica «Número».
Uma conta de janeiro e uma de dezembro. É visível
a quantidade de parcelas na do lado direito.
E aqui se vê a desproporção do sistema em que vivemos.

24 de fevereiro de 2015

Pirraça

Do comércio de rua


No sábado passado fui a uma sapataria em Lisboa, para comprar uns sapatos que é difícil encontrar noutro sítio: fechada, apesar de o horário de funcionamento afixado na porta contemplar os sábados de manhã até às 13h. De seguida fui a uma vidraria, com o objetivo preciso de evitar as grandes cadeias do género. A página da internet dizia que estaria aberta até às 13h: fechada também, sem qualquer aviso na porta.

Senhores comerciantes, querem mesmo que façamos compras no comércio tradicional? Então abram as portas, por favor.

The miniaturist, de Jessie Burton

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Um dia, ao visitar o Rijksmuseum, em Amesterdão, Jessie Burton ficou fascinada pela casinha de bonecas de Petronella Oortman, não só pelo pormenor com que estava feita como pelo valor que se dava na época por objetos como este. E daí partiu a ideia para o seu primeiro livro.

No final do século XVII, a jovem Nella Oortman chega sozinha a Amesterdão para ir viver com o homem com quem se tinha casado, Johannes Brandt, um mercador com o dobro da sua idade. E aí encontra um grande contraste entre a vida que se vive lá fora, nas ruas apinhadas de gente que tudo vende e tudo compra, e a vida que se vive dentro de casa, um clima de ausências e de sussurros em que tem de aprender a viver.

Como presente de casamento recebe do seu marido uma casinha de bonecas que é uma réplica perfeita da sua própria casa e para a qual começa a receber encomendas anónimas com acessórios para a decorar. Só que os acessórios não são uns objetos quaisquer. São miniaturas rigorosas do que se encontra lá dentro, e de quem se encontra lá dentro. Miniaturas que, se observadas com atenção, se revelam verdadeiros presságios do que está para acontecer.

Adorei este livro. Porque cria uma enorme tensão e sobretudo porque recria todo o ambiente de uma cidade florescente e mercantil, porque aborda assuntos tão diversos quanto a ganância, a emancipação, a religiosidade extrema, a homossexualidade, o racismo. Tudo sem parecer forçado. E deixando-nos umas grandes saudades das personagens quando o damos por terminado.

Duas notas importantes: 
1. Este livro é um bestseller do Sunday Times e do New York Times e foi considerado o melhor livro de 2014 pela Waterstones.
2. Em Portugal saiu a semana passada, editado pela Presença.

A casa de bonecas de Petronella Oortman, no Rijksmuseum.

23 de fevereiro de 2015

A Loba foi pela primeira vez à praia

Adotámos a Loba há um ano e meio, quando ela ainda tinha 8 meses. Estávamos no final de agosto, e os primeiros meses foram a ter aulas, para controlar a sua impulsividade, que não me deixava aproximar dela sem ficar com uma peça de roupa estragada.

Entretanto chegou o inverno, o primeiro cio e umas peladas cuja causa nunca se soube explicar. Só em abril ou maio de 2014 ficou de novo a 100 por cento e com um pelo lindíssimo, fofo e brilhante.

Por tudo isto e mais algumas coisas, só ontem a Loba foi à praia pela primeira vez. A alegria era tanta que não sabia para onde virar: se para as gaivotas, se para o mar, se para os outros cães que por lá andavam. Foi uma hora e meia de passeio que a deixou de rastos, ao ponto de ir a dormir todo o caminho de regresso a casa.

Fica aqui a reportagem sobre o seu primeiro dia de praia.

Ainda sem saber muito bem o que fazer.
Atenta às gaivotas que fugiam quando nos aproximávamos.
Uma pausa para comer uns biscoitos por se ter portado tão bem.
Já com a língua de fora, com vontade de ir para casa.

Take me to church

Uma enorme denúncia à homofobia. Grande música de Hozier. Grande videoclipe também. Duvido que haja desse lado muita gente que não fique a pensar nele depois de o ver.


Porque é que as pessoas não podem ser ser felizes tal como são?

É desta que tenho de ver Birdman...

... que é precisamente dos nomeados para os Óscares o que tinha menos vontade de ver, mais concretamente devido ao trailer que nunca me atraiu. Se ficou à frente de filmes com a categoria que este ano tinham os restantes, alguma coisa deve ter de muito bom. Na lista dos filmes obrigatórios está ainda Still Alice (ainda sem ter visto, estou certa de que Julianne Moore mereceu o Óscar).


Uma coisa de que gostei: o não açambarcamento de quase tudo por um único filme. Birdman levou quatro Óscares (melhor filme, melhor realização, melhor argumento original e melhor fotografia) e, curiosamente, The Grand Budapest também (melhor banda sonora original, melhor cenografia, melhor guarda-roupa e melhor caracterização). É claro que são categorias incomparáveis, mas gostei desta distribuição.

20 de fevereiro de 2015

O amor, por Albert Camus


As cores do próximo outono-inverno

Não me comecem já a apedrejar por ainda estar um frio de rachar e já estar a falar do próximo inverno quando ainda nem primavera nem verão tivemos.

Pensam bem que isto pode dar um certo jeito na compra de roupa. Sim, ainda há lojas com uns restos de promoções e quando comprarmos roupa de verão podemos já ir pensando naquilo que também poderemos usar depois.

Estas são as 10 propostas da Pantone no 2015 Pantone Fashion Color Report, e não me parece que andem muito longe da verdade. Assim de um modo geral, e tirando o Amthyst Orchid, gosto.






Nota: Tudo sobre o 2015 Pantone Fashion Color Report aqui.

All I need

19 de fevereiro de 2015

O mistério dos gatos que são sempre gatas

Faço sempre um brilharete quando olho para um certo tipo de gato e digo peremptoriamente sem sequer me aproximar: «É uma fêmea.» Reação: olhos arregalados e um «Como é que sabes?».

Pois aprendam que eu não duro sempre: gatos que tenham mais de 2 cores (sendo duas delas o preto e o laranja) são sempre fêmeas (a não ser que tenham uma determinada doença, o que também pode acontecer mas não é frequente).

Ora vejam:


Em resumo:
- o gene que determina se um gato vai ser preto ou laranja está no cromossoma X;
- as fêmeas têm dois cromossomas iguais, XX;
- os machos têm dois cromossomas diferentes, XY;
- logo, se um gato tem preto (X) e laranja (X), só pode ser fêmea.

Fácil, não é?

Gata, portanto.

Andar com a Natureza atrás

Adorava ter uma meia dúzia destes acessórios da Modern Flower Child, sobretudo as pulseiras. Pedaços de Natureza, como folhas, flores, algas, penas, cogumelos, conchas ou búzios preservados em resina e transformados em pulseira, brincos e anéis que dá gosto ver. Tomara ter.