29 de novembro de 2013

Ainda o Natal: desta vez os mercados

Felizmente Lisboa adere cada vez mais a esta moda dos mercados de Natal que já se veem por toda a Europa, onde se pode comprar coisas diferentes das que vemos nas lojas, na maioria das vezes feitas por artesãos portugueses. Estes são alguns:

Mercado de Natal do Campo Pequeno - de 29.11 a 03.12, com entradas a €1, vai na sua terceira ou quarta edição e é o meu preferido. Porque lá encontro sempre peças de artesanato, de design, livros e brinquedos, produtos gourmet e cerâmica. Coisas que não encontro em mais lado nenhum e que me safam sempre uma série de presentes.


Natalis - na FIL, Parque das Nações, de 30.11 a 08.12, com entradas a €5. Vão lá estar mais de 130 expositores, a maior parte dos quais da responsabilidade de IPSS convidadas pela orgabnização. Esta feira já se faz há vários anos, sempre com um cariz de beneficência.

No mês de dezembro, Lisboa não para...

... e tudo por causa do Natal. Ora vejam:

Aldeia Natal - no Parque Eduardo VII, de 29.11 a 06.01. As entradas custam €8 para as crianças e €10 para os restantes, com preços especiais para famílias. Numa área de 20 000 m2, Vai haver renas, pinheiros, duendes, um presépio vivo e muitas oportunidades de contactar com o Pai Natal. 


Fil Diverlândia - no Parque das Nações, de 30.11 a 05.01. A entrada é gratuita e lá dentro, em 10 000 m2, há carrosséis, trampolins, carrinhos de choque e até uma montanha-russa. 


Feira Popular de Lisboa - em Entrecampos, reabre uma parte da sua área entre 29.11 e 26.01, também com entrada gratuita. Haverá uma super pista de carrinhos de choque, duas rodas gigantes, carrosséis e as inevitáveis e tão desejadas farturas. Um aperitivo para a verdadeira feira que dizem que Lisboa voltará a ter.

Hoje é um destes dias...

... o que me vale é que no trabalho também leio e aprendo coisas.

28 de novembro de 2013

Carta ao meu dono

Em agosto do ano passado, quando a minha Twiggy teve de ser eutanasiada, e quando tive de a levar até ao veterinário e estar com ela até ao fim, a dor foi terrível. Mas, desde o primeiro momento, sabia que ela nunca quereria que eu não tivesse outra cadela. Cerca de um ano depois, apareceu a Loba, uma pastor-alemão preta que nos olha com um olhar de que só os animais são capazes.

Publico aqui esta carta, para que quem perde um animal não caia na tristeza de não querer voltar a ter outro. Porque temos sempre espaço para mais um, e porque há sempre mais um à nossa espera.


Até punha óculos para poder lá estar agora...

Se a montanha não vai até Maomé...

... que vá Maomé à montanha. Por isso considero esta campanha da Amnistia Internacional tão bem feita. E se aquilo que vemos na televisão se passasse aqui mesmo à nossa porta?

Para ver mais imagens clicar aqui.


27 de novembro de 2013

Esquecemo-nos tantas vezes disto...

... e, mais grave ainda, não o transmitimos às próximas gerações.

O Schindler britânico

Nas vésperas da eclosão da II Guerra Mundial, Nicholas Winton, hoje com 104 anos, organizou a evacuação de 669 crianças judias da ex-Checoslováquia ocupada pela Alemanha para a Grã-Bretanha, numa operação conhecida como Kindertransport. Já lá, zelou pela sua segurança e arranjou-lhes lares e famílias para poderem reconstruir uma vida. Esta é uma das homenagens que merece. Confesso que eu, que não sou de lagrima fácil, fiquei com os olhos marejados:



PS: E não esquecer nunca, mas nunca, o nosso Aristides.

Acredito plenamente nisto

E cada vez mais.

26 de novembro de 2013

Últimas compras para este inverno

As últimas, mesmo!
Mais duas boina da Benetton para a coleção que já não largo.
Sabiam que grande parte do calor do corpo sai pela cabeça?
Sobretudo a três quartos vermelho,
cor de que estou cada vez mais fã.
Botins da Zara, para variar um pouco das botas altas.

O fabuloso destino de um bebé prematuro

O vídeo diz tudo. Existem milagres.

24 de novembro de 2013

E ontem foi assim

Mais uma vez, no meu quarto concerto de Rodrigo Leão, o músico conseguiu surpreender-me. Ao convidar Dom La Nena para uma curta primeira parte, em que a brasileira de 24 anos mostrou todo o seu potencial, humildade e simpatia. Ao ter Scott Mathew na parte principal, com a sua voz fora do comum e uma timidez cativante. E, durante todo o concerto, a ter uma banda supermotivada que conseguir motivar o público mais ainda.

Não fosse o sujeito ao meu lado não parar um minuto na cadeira (no Coliseu as cadeiras estão todas coladas umas às outras e qualquer movimento sente-se) e teria sido um concerto perfeito.

PS: Podem clicar sobre as imagens para ouvirem as respetivas músicas.

Dom la Nena, Anjo Gabriel
Scott Mathew, Terrible dawn

22 de novembro de 2013

Ontem falei no Skype com um amigo que vive em Londres

Esta é que me dava jeito

Para tirar aquelas fotos em que não queremos muito dar nas vistas e passá-las para o computador à primeira oportunidade.



Sim, a Clap existe, tem 2 MP, uma capacidade de 16 Gb e podem saber mais sobre ela aqui.

Acerca dos russos

Há uns 10 anos estive em Moscovo, e vim de lá o mais mal impressionada possível. Não pela monumentalidade da Praça Vermelha (apesar de me parecer mais pequena do que tinha no imaginário), dos edifícios do Kremlin, dos luxuosos centros comerciais, da quantidade de automóveis e jipes topo de gama e de casinos. Mas pela brutalidade da própria população, que em nenhum momento (nem mesmo quando lá fiquei uns dias sozinha) fez o mínimo para me ajudar quando era preciso. 

Basta-me narrar um episódio para se perceber do que falo. Uma noite fomos à ópera no Teatro Bolshoi, e um dos meus colegas dinamarqueses começou a sentir-se mal, também fruto da ansiedade por a medicação para a tensão ter ficado perdida algures com a sua bagagem. Num dos intervalos, um dos colegas russos ofereceu-se para o levar até ao hotel. E eu fiquei descansada. No dia seguinte, quando perguntei ao dinamarquês se tinha chegado bem, qual não foi o meu espanto quando me disse que, ao saírem do teatro, o russo lhe tinha admitido que se tinha oferecido para o ajudar para poder ir para casa mais cedo. E encaminhou-o para o metro, para que sozinho e maldisposto se desenrascasse até ao hotel (é importante sublinhar que o metro em Moscovo é um labirinto, em que é uma sorte um estrangeiro conseguir na estação certa). Felizmente o dinamarquês lá se aguentou e ao chegar ao hotel até já tinha a bagagem à espera. Mas o que lhe teria acontecido se se tivesse sentido mal a sério no metro? Num local totalmente desconhecido e onde ninguém o entendia?

Outras situações contribuíram para esta minha má impressão, muitas que não vale a pena contar. Mas há dias deparei com este vídeo, em que uma série de russos demonstram uma humanidade que eu não conhecia.


Talvez os de Moscovo sejam diferentes. Talvez a vida horrível que levam os obrigue a procederem assim.

20 de novembro de 2013

As simple as that

Há festa no Palácio!

Sem ideias para os presentes de Natal? Ou com um orçamento assim para o reduzido? Então é de aproveitar a venda de Natal «Há festa no Palácio», no Palácio Foz nos Restauradores.

De 27 a 29 de novembro, para podermos comprar tudo com calma, vão lá estar cerca de 50 marcas e muitas instituições a ajudar.

Querem saber mais? É só clicar sobre o cartaz e ir à página do Facebook. Não falta lá nada.

Para controlarem aquilo que comem...

... basta a vossa mão. Ora vejam:

Hand Guide to Portion Control

19 de novembro de 2013

Nunca, mas nunca esquecer isto!

Fukuoka, paraíso felino

Sabiam que existe uma ilha no Japão onde os gatos são totalmente livres, alimentados pelos pescadores, vivendo onde lhes apetece? Chama-se Fukuoka e estas são algumas das imagens registadas por Fubirai, que passou os últimos cinco anos a documentar o vidão que estes felinos ali têm:






The object frame

Porque há coisas tão boas ou tão giras que merecem estar sempre emolduradas.


À venda por €50 aqui.

18 de novembro de 2013

Retrato do que foi o meu dia importante

Pantone SkinTone Guide

Porque há muitas, muitas cores de papel, a Pantone lançou há tempos este catálogo com tons de pele, baseado num estudo sobre peles humanas. Gostava muito de o ter nas mãos. E aposto que deve dar um jeitão a muitas maquilhadoras. :)


Reconstructing Amelia, de Kimberly McCreight

Tenho de começar por dizer isto: este livro é brutal. Na narrativa, no modo como esta é construída, no que fica no final. Kate é uma mãe solteira, profissional de sucesso, com uma filha adolescente boa aluna e responsável que não lhe dá problemas de maior. Até que um dia é chamada à escola porque a filha foi descoberta a fazer plágio num trabalho. Só que, quando lá chega, Amelia está morta, caída de uma cobertura. A dor é inqualificável, até que se transforma numa procura obsessiva a partir do dia em que Kate recebe uma mensagem: «A Amelia não saltou.»

E a partir daqui desenvolve-se a busca pela vida desconhecida da filha, pelo clube secreto de que fazia parte com colegas da escola, pela sua descoberta da sexualidade, pelo bullying de que a partir de certo momento foi alvo.

O livro intercala narrativa na terceira pessoa, retratando as movimentações de Kate, uma espécie de diário de Amelia na primeira pessoa, trocas de mensagens no computador e até algumas entradas no Facebook. É um livro de suspense até ao fim, apesar de logo à partida sabermos como acaba. E um enorme murro no estômago para quem pensa que a vida dos seus filhos é transparente.

17 de novembro de 2013

Dia importante

E a «coisa» agora está assim


Lembram-se de que no dia 5 estava assim? Hoje, depois de tirar fotografia, tive a afastar porque estava quase a bater na varanda do vizinho de cima. Acho que cresceu enquanto eu via se a fotografia estava boa...

15 de novembro de 2013

E quase tudo se resume a... 10 empresas

E ainda achamos que temos escolha...

10 Corporations Control Almost Everything You Buy

Ora aqui está um sítio aonde não me importava de voltar por uns dias


O ambiente é sombrio, os edifícios estão degradados, as águas são geralmente cinzentas, mas não há mistério como de Veneza. Se pudesse, enfiava-me já numa daquelas ruelas que nunca se sabe onde vão dar.