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8 de junho de 2020

4 anos! Com alguns dias de atraso...

Ando mesmo desnaturada... as miúdas já fizeram 4 anos há quase uma semana e só agora venho aqui dar notícias. Apesar do desconfinamento (ou por causa dele e como está ser feito), fizémos uma festa mesmo muito pequenina, só comigo, tios e avós.

A Maria e a Luísa andaram meses a pedir uma festa de anos, mas com algumas conversas ao longo do tempo foram compreendendo que teria de ser algo diferente devido ao vírus que já parecem conhecer tão bem. Assim, estiveram tão felizes e orgulhosas como se fosse uma festa grande.

Deixaram de ser bebés, já são umas verdadeiras meninas só com laivos de bebés de vez em quando.

13 de fevereiro de 2020

De alma cheia

Ontem participei no debate «Famílias como as nossas» - Fronteiras XXI da RTP3/Fundação Francisco Manuel dos Santos, e saí de lá com a alma cheia e a sensação de dever cumprido, de que consegui transmitir algumas mensagens importantes.

Estava rodeada de nomes sonantes, como o pediatra Mário Cordeiro (que, como eu suspeitava, é uma simpatia e um excelente conversador), a socióloga Anália Torres e o demógrafo Pedro Góis. Todos especialistas. Eu era a única «especialista» em ser mãe sozinha, e fui lá para dar o meu testemunho. Falei de como tomei a decisão de o ser, de como fui tão acompanhada pela minha família, dos papéis que tenho de assumir em casa, dos valores que quero passar para a Maria e a Luísa. E, ao contrário do que julgava, senti-me muito confortável e nada intimidada. As perguntas da Ana Lourenço também ajudaram.

No final, recebi os parabéns do jornalista António José Teixeira (diretor de informação da RTP), dos restantes convidados, do David Lopes (presidente da FFMS) e de muitas outras pessoas. Mas, acima de tudo, recebi agradecimentos de uma série de jovens que lá estavam, que devem ter visto em mim o exemplo de que o quase impossível às vezes acontece, e que a nível de famílias a nossa sociedade está a evoluir para melhor.

Era difícil ter corrido melhor. Obrigada à Fundação e obrigada à RTP, por me terem dado esta oportunidade de partilhar a minha história que pode servir de motivação para tantas outras mulheres no nosso país.

Quem quiser ver o programa, é só clicar sobre a fotografia abaixo.

https://www.rtp.pt/play/p6722/e455921/fronteiras-xxi

12 de fevereiro de 2020

Parabéns, querido Papá!

Estas três das tuas quatro meninas querem a tua companhia por muitos e muitos anos. Gostamos muito de ti.

15 de janeiro de 2020

Ontem fui à rádio, e foi intenso

Há dias, recebi um convite do jornalista João Paulo Sacadura para lhe dar uma entrevista na Rádio Observador, no programa «Convidado extra». O mote seria o livro sobre gémeos mas falar-se-ia de muitas outras coisas. Mal sabia eu de quantas.

Estava nervosíssima. Ir à televisão cria uma certa ansiedade, mas na rádio não há a imagem para nos distrair, e o foco está todo nas palavras que dizemos.

Antes de entrar em estúdio, conversámos um pouco, mas da vida em geral e não da entrevista. E lá dentro, já com os nervos acalmados porque o João Paulo é uma pessoa incrível, gerou-se uma conversa tão descontraída e completa que eu própria me espantava com o caminho que seguia. Ele é um jornalista a sério, estava muitíssimo bem preparado, deve ter lido e visto tudo o que está disponível sobre mim, entrevistas em papel, em vídeo, até deve ter lido o blogue de uma ponta à outra.

Falámos sobre a minha vida profissional, sobre Vespas, sobre animais, sobre os meus autores de eleição, sobre as minhas filhas, sobre o nascimento delas, sobre a minha família e amigos e sobre tantas outras coisas que nem me passavam pela cabeça. Fez-me reviver bons momentos da minha vida que há muito não recordava.

Foi uma conversa tão intensa que depois estive uns bons 30 minutos quase sem conseguir pronunciar uma palavra. Obrigada.

O podcast está disponível aqui: https://observador.pt/programas/convidado-extra/no-dia-que-gerei-vida-fui-confrontada-com-a-morte/

16 de outubro de 2019

Vê-las a dormir

A propósito desta crónica de Eduardo Sá sobre ver os nossos filhos a dormir, confirmo que sim, é uma das melhores coisas do mundo, olhar para eles na penumbra e sentir que aquele sono profundo é a prova da confiança total que têm em quem os guarda.

Todas as noites vou ver a Luísa e a Maria a dormir durante uns minutos, e digo-lhes sempre ao ouvido «Gosto muito de ti», para que sonhem com isso e, subconscientemente, sintam isso como uma verdade absoluta.

A Luisinha a dormir quando tinha apenas 1 ano.

25 de setembro de 2019

24 de junho de 2019

Dia de São João é dia do meu Avô João

Avô João, 24.06.1928

Faria hoje 91 anos, o Pai do meu Pai e Tio, Avô meu, dos meus irmãos e prima, Bisavô das minhas filhas e do seu primo.

A melhor homenagem é que a que o meu Tio lhe prestou hoje:

Quem disse que por de trás daquela barba que nos arranhava o rosto não tinha um coração de criança a querer brincar?
Quem disse que por detrás daquela voz grossa não tinha um menino criativo a querer falar?
Quem foi que falou que aquelas mãos grandes não sabiam fazer carinhos se os filhos chorassem?
Quem foi que pensou que aqueles pés enormes não deslizavam suaves na calada da noite para o sono dos filhos velar?
Quem é que achou que no fundo do peito largo e viril não tinha um coração doce quando os filhos amados, com um sorriso largo, se punham a chamar?
Quem foi que determinou que aquele coroa de cabelos brancos não sabia da vida para querer nos ensinar?
Pai, hoje festejaríamos o teu nonagésimo primeiro aniversário.
Parabéns Pai.
Obrigado e perdoa-me sempre que te magoei.

7 de junho de 2019

A festa dos 3 anos

Este ano a festa foi parecida mas diferente. Parecida porque juntámos praticamente todos os amigos e família do ano passado (e mais alguns). Diferente porque este ano não deu para contratar uma empresa «chave na mão» e foi quase tudo feito com a prata da casa.

Os salgados foram todos encomendados na Salgados e Salgadinhos (e aprendi que deveria ter encomendado metade do que fiz, mas essa experiência ganha-se), os bolos de aniversário na Degostar e as sobremesas todas maravilhosamente feitas pela minha Mãe. A decoração foi a única coisa que ficou a meu cargo, que eu na cozinha sou uma nulidade.

Os adultos conversaram, as crianças divertiram-se e no fim até a ReFood ficou a ganhar. Para o ano há mais.



 







3 de junho de 2019

3 anos dos meus maiores amores

Foi já há 3 anos que, um mês e meio antes do tempo, vocês decidiram vir ter connosco.

Não tenho qualquer memória do parto, nem qualquer memória dos vossos primeiros três dias de vida. Ao contrário da maioria das mães, não ouvi os vossos primeiros choros, até porque no início nem os havia. Não vos peguei ao colo nem chorei de dor, alívio e felicidade. Na verdade, só vos «vi» pela primeira vez quando já tinham seis dias. E passaram mais uns vinte até vos poder ter em casa. Mas os mais de 1000 dias que se seguiram a isso quase apagaram o medo das primeiras horas, o medo da perda, o medo da morte.

Luísa e Maria, vocês são dois verdadeiros milagres, duas meninas reguilas mas saudáveis que enchem os nossos dias e que afastam todas as más memórias que cada dia que passa serão mais apagadas e substituídas pelas boas.

Adoro-vos mais do que tudo. Quero muito ver-vos felizes.

20 de maio de 2019

Em contagem decrescente

Todos os dias elas me perguntam se está quase, e a verdade é que agora está mesmo. Faltam apenas 2 semanas para os 3 anos, e quero que seja um dia de muita felicidade para todos. Este ano não contratei nenhuma empresa para organizar a festinha, mas encomendei pelo menos os salgados e a minha Mãe ofereceu-se para fazer os doces (que eu na cozinha sou uma nódoa...). Apesar de ainda não ser uma festa com os amiguinhos da escola, mas com a família e os outros amigos, já vamos ser muitos.

Mas o resto ainda é tanto: a decoração, os convites e as confirmações, a escolha das músicas, a criação do design do bolo, a limpeza do pátio. As expectativas delas são muitas, e não as quero desiludir. Se lhes vou dar algum presente? Não, o meu presente são estes preparativos e a felicidade que espero que sintam.

8 de maio de 2019

Frases de mãe

São horas de levantar.
Acordam-nos com beijos com sabor a café e abrem as cortinas dos dias, para deixar entrar as manhãs. Espantam-nos os últimos fi os de sono presos nos olhos e orientam, com mão firme, colarinhos desalinhados e cabelo em estado de sítio.

Acaba o pequeno-almoço e vai escovar os dentes.
Na ponta da língua, guardam respostas como se soubessem o segredo da vida. Compõem puzzles e listas de compras, organizam banhos, roupas e dias seguintes. Desenham sorrisos na sobremesa e arrancam-nos gargalhadas que sabem a amor e canela.

Já fizeste os trabalhos de casa?
Prendem o cabelo, descalçam os sapatos, desabotoam a noite e, sem perder o norte, ajudam-nos a deslindar a equação e a desbravar a semântica.

Não venhas tarde. Tem cuidado.
Esperam-nos, com o peito em alvoroço, nas noites que esticamos com os amigos, rumo às primeiras descobertas. Põem pensos rápidos no coração das primeiras ilusões e assustam doenças com pratos de canja.

Vai passar.
Escondem as lágrimas e acendem a força quando o caminho se faz longe e escuro. Farol dos sonhos e campeãs de maratonas, ainda nos olham como se fossemos magia em forma de gente.

Força, eu estou aqui.
Abafam angústias com abraços que nos carimbam na pele um para sempre. E, quando chega a noite e fechamos os olhos, observam-nos, como se soubessem o segredo da vida. E sabem.

Boa noite, bons sonhos.
Feitas de ferro e de fogo, de açúcar e mel, as mães inventaram os verbos e ensinaram a coragem a andar. Para nós, serão sempre eternas e haverá sempre tempo para depois. Amanhã.

in www.bertrand.pt

8 de abril de 2019

Como comecei a contar todos os cêntimos

Fácil: tive duas filhas de uma só vez, que sustento sozinha.

Ora vejamos: até 2016 tinha o que se pode considerar um bom ordenado para uma só pessoa, que dava para pagar a casa, fazer umas duas viagens por ano, comprar livros e roupa e ainda poupar alguma coisa.

A partir de 2016 vieram as mensalidades da escola, os leites, as fraldas, a roupa que deixa de servir num instante, a alimentação que não é a multiplicar por três mas por dois sem dúvida... Tenho feito as contas, e só em escola e fraldas andava a gastar quase 40% do meu ordenado.

Felizmente as fraldas agora estão a acabar, e só são usadas de noite, e cada vez mais aproveito todas as promoções que apanho para fazer compras: no gasóleo, nos cremes de praia, nas roupas que compro nos saldos de duas estações antes.

Tenho ainda a sorte imensa de conhecer outra mãe de gémeas que tem gostos parecidos com os meus e que compra muita coisa das minhas filhas em segunda mão. Não ganho uma fortuna com essas vendas, mas sempre consigo ir renovando algumas peças delas e fico contente por coisas que elas usaram continuarem a ter utilidade (Roupinhas com história).

Continuarei a tentar fazer uma viagem por ano, daqui a no máximo dois anos mudarei de casa para uma maior onde elas terão mais espaço no interior, e as contas não as deixarei de fazer.

Mas não trocava esta vida por nada.