A globalização digital é um facto, mas há ainda muito por fazer, e Grebet está a dar o seu contributo.
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21 de novembro de 2019
Os emojis africanos
O'Plérou Grebet é um jovem da Costa do Marfim de 21 anos que, ao sentir a limitação da emojis em apps, decidiu desenhar os seus próprios. Assim, criou 350 emojis, os Zouzoukwa African Emojis, que pretende que reflitam a realidade africana, os seus costumes, as suas piadas.
Espreitem-no no Instagram em creativorian.
2 de agosto de 2019
Atelier, de Diogo Freitas da Costa
Gostei muito desta série de 12 retratos/entrevistas sobre artistas plásticos portugueses, que alteraram a perspetiva que tinha de alguns deles. Em pequenos textos, o autor começa por descrever os espaços de trabalho de cada um, os processos de trabalho que seguem, as rotinas que têm, para terminar com algumas perguntas sobre o seu percurso, o que pensam ao idealizar e realizar uma peça, o que querem fazer chegar ao público.
Acima de tudo, este livro acaba com a ideia de que os artistas são uns «artistas», pessoas que vivem ao sabor do vento sem um rumo muito definido. Pelo contrário: na maior parte dos casos há regras, há rotinas, há método, há organização.
Ficamos a conhecer tanto ateliers mínimos, dentro de lojas ou casas de habitação, como ateliers gigantescos, do tamanho de hangares. Artistas que se recolhem dias a fio e artistas que pouco tempo param em cada sítio. Julião Sarmento, Pedro Calapez, Miguel Palma, Rui Sanches, Alexandre Farto (Vhils), Joana Vasconcelos e Ana Vidigal são alguns dos entrevistados, em áreas tão diferentes quanto a pintura, a escultura, a colagem, o vídeo ou a instalação.
Acima de tudo, este livro acaba com a ideia de que os artistas são uns «artistas», pessoas que vivem ao sabor do vento sem um rumo muito definido. Pelo contrário: na maior parte dos casos há regras, há rotinas, há método, há organização.
Ficamos a conhecer tanto ateliers mínimos, dentro de lojas ou casas de habitação, como ateliers gigantescos, do tamanho de hangares. Artistas que se recolhem dias a fio e artistas que pouco tempo param em cada sítio. Julião Sarmento, Pedro Calapez, Miguel Palma, Rui Sanches, Alexandre Farto (Vhils), Joana Vasconcelos e Ana Vidigal são alguns dos entrevistados, em áreas tão diferentes quanto a pintura, a escultura, a colagem, o vídeo ou a instalação.
5 de julho de 2019
Pixie and Brutus
Pixie é um gatinho inocente, para cuja casa vai viver um pastor-alemão vindo dos serviços do exército. Não têm alternativa se não tornarem-se nos melhores amigos.
16 de abril de 2019
Photo Ark: só até 5 de maio
O relógio está a contar e o tempo não para, por isso tentem ainda ir ver esta fabulosa exposição da National Geographic com fotografias de Joel Sartore de animais em cativeiro.
Todas as fotografias foram captadas graças a um enorme trabalho de preparação, com o objetivo de realçar as cores, as formas, os olhares, e de sensibilizar para a necessidade de cada animal ser indispensável para a nossa própria sobrevivência.
As filas para entrar estão a ficar gigantes, por isso tentem ir a uma hora «morta». Eu fui no sábado às 15h e entrei diretamente, mas quando saí pelas 16h30 havia fila para pelo menos uma horita de espera.
15 de abril de 2019
28 de fevereiro de 2019
Estatística sob a forma de poesia
Contributo para as Estatísticas
Em cem pessoas,
sabedoras de tudo melhor -
cinquenta e duas;
inseguras a cada passo -
quase todo o resto;
prontas para ajudar,
desde que não demore muito -
quarenta e nove;
sempre boas,
porque não conseguem de outra forma -
quatro, talvez cinco;
dispostas a admirar sem inveja -
dezoito;
constantemente receosas
de algo ou alguém -
setenta e sete;
aptas para a felicidade -
vinte e tal, quando muito;
Individualmente inofensivas,
em grupo ameaçadoras -
mais de metade, com certeza;
cruéis,
por força das circunstâncias -
é melhor não sabê-lo,
nem aproximadamente;
com trancas na porta depois da casa roubada -
quase tantas como
aquelas que as têm, antes da casa roubada;
não levando nada da vida a não ser coisas -
quarenta,
embora preferisse estar enganada;
agachadas, doloridas,
e sem lanterna no escuro -
oitenta e três,
mais tarde ou mais cedo;
dignas de compaixão -
noventa e nove;
mortais -
cem em cem.
Número, até agora, não sujeito a alterações.
Wislawa Szymborska, Instante
Em cem pessoas,
sabedoras de tudo melhor -
cinquenta e duas;
inseguras a cada passo -
quase todo o resto;
prontas para ajudar,
desde que não demore muito -
quarenta e nove;
sempre boas,
porque não conseguem de outra forma -
quatro, talvez cinco;
dispostas a admirar sem inveja -
dezoito;
constantemente receosas
de algo ou alguém -
setenta e sete;
aptas para a felicidade -
vinte e tal, quando muito;
Individualmente inofensivas,
em grupo ameaçadoras -
mais de metade, com certeza;
cruéis,
por força das circunstâncias -
é melhor não sabê-lo,
nem aproximadamente;
com trancas na porta depois da casa roubada -
quase tantas como
aquelas que as têm, antes da casa roubada;
não levando nada da vida a não ser coisas -
quarenta,
embora preferisse estar enganada;
agachadas, doloridas,
e sem lanterna no escuro -
oitenta e três,
mais tarde ou mais cedo;
dignas de compaixão -
noventa e nove;
mortais -
cem em cem.
Número, até agora, não sujeito a alterações.
Wislawa Szymborska, Instante
25 de fevereiro de 2019
The miraculous journey
Conjunto de quatorze estátuas monumentais em bronze da autoria de Damien Hirst no exterior do hospital Sidra Medical Centre dedicado à saúde materno-infantil em Doha, no Qatar. Representando a gestação de um feto no útero, da conceção ao nascimento, são uma pedrada no charco num país ainda tão conservador.
31 de janeiro de 2019
Cruzamento de Edward Hopper com Alfred Hitchcock
Gosto muito da pintura de Edward Hopper, da desolação, da solidão e da nostalgia que deixa transparecer, sobretudo nas personagens. Mas não conhecia este House by the railroad, de 1925, que acabou por servir de inspiração para a casa de Bates em Psycho.
Estamos sempre a descobrir coisas novas (esta foi em Cenas da vida americana, de Clara Ferreira Alves, que tenho estado a ler).
Estamos sempre a descobrir coisas novas (esta foi em Cenas da vida americana, de Clara Ferreira Alves, que tenho estado a ler).
10 de setembro de 2018
O que vemos quando lemos, de Peter Mendelsund
Este é um livro totalmente diferente do que tenho lido. Não é um livro sobre livros, mas um livro sobre a leitura e o que formamos na nossa mente quando lemos. E vai além do título, pois não se refere apenas às imagens visuais que criamos, mas também às sensações captadas pelos restantes sentidos.
Ao ler a descrição de uma pessoa, imaginamo-la todos da mesma maneira? Ou será que um nariz afilado se transforma em imagens diferentes de leitor para leitor? E quando lemos a descrição de uma paisagem, não teremos tendência para a associar a uma paisagem que já conhecemos?
Gostei bastante dos fundamentos do livro, apesar de por vezes a argumentação se tornar demasiado abstrata. Mas o design supera tudo: recortes de outros livros, variações nos tamanhos de letra, desenhos inesperados... cada página é um mundo novo. Não é de desvalorizar que Mendelsund é também (e acima de tudo) um conceituado capista, colaborador de várias editoras e empresas de design.
Acima de tudo, dá gosto ver.
Ao ler a descrição de uma pessoa, imaginamo-la todos da mesma maneira? Ou será que um nariz afilado se transforma em imagens diferentes de leitor para leitor? E quando lemos a descrição de uma paisagem, não teremos tendência para a associar a uma paisagem que já conhecemos?
Gostei bastante dos fundamentos do livro, apesar de por vezes a argumentação se tornar demasiado abstrata. Mas o design supera tudo: recortes de outros livros, variações nos tamanhos de letra, desenhos inesperados... cada página é um mundo novo. Não é de desvalorizar que Mendelsund é também (e acima de tudo) um conceituado capista, colaborador de várias editoras e empresas de design.
Acima de tudo, dá gosto ver.
4 de julho de 2018
20 de junho de 2018
Stitches, de David Small

Apesar de ter conseguido superar grande parte destes traumas de infância, não assistimos aqui a grandes feitos, a atos altruístas ou de grande coragem. Assistimos antes a uma história de sobrevivência aos primeiros anos, caracterizados pela falta de amor e de qualquer tipo de carinho.
A arte é muito boa, com desenho, julgo, a tinta-da-china.
11 de junho de 2018
O diário de Anne Frank - Diário Gráfico

Em primeiro lugar, porque à partida sou fã de novelas gráficas, de como se pode transformar um romance ou um diário num livro de «banda desenhada».
Em segundo lugar, porque a adaptação gráfica de um diário é muito difícil, e esta está muito bem feita, conseguindo condensar vários momentos do original sem o desvirtuar. Além disso, os autores (Ari Folman e David Polonsky) tiveram a humildade de, sempre que a imagem não era suficiente, simplesmente transcreverem algumas palavras do diário original.
Em terceiro lugar, porque realça alguns aspetos que no diário estão um bocadinho mais escondidos mas que não deixam de ser importantes, como a relação conflituosa que Anne tinha com a mãe.
Em quarto lugar e último lugar, porque a arte está muito bonita, com personagens bastante realistas e cores muito adequadas ao ambiente.
Este livro não é para crianças, o que não impede que a partir da adolescência possa (e deva) ser lido. A história de Anne é trágica, cheia de esperanças e angústias, e os desenhos não escondem isso. Belo livro.
9 de maio de 2018
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