30 de abril de 2014

Escolha bizarra #3

Ganhar a vida como fabricante de artigos eróticos... ou de armas?

Gatos ao sol

Para além de lhes fazer imensamente bem ao pelo, é das imagens mais relaxantes que podemos ter, pelo prazer que qualquer felino transmite quando está ao sol.

As fotografias são do japonês Seiji Mamiya e a série pode ser toda vista aqui.


 


Wish us luck

Que a Loba vai ser hoje esterilizada para não ter bebés, para reduzir as probabilidades de tumor e para não ter de ser separada do Cascão três semanas de seis em seis meses.

29 de abril de 2014

Para dormir bem

Tenho o sono demasiado leve. Apesar de adormecer rapidamente, devo acordar umas dezenas de vezes durante a noite. Não lhes posso chamar insónias, porque não fico de olhos esbugalhados nem me levanto para ir fazer outras coisas. Digamos que é um sono desassossegado.

E por não achar esta característica incapacitante nem grave por aí além, muno-me de outras armas que não medicação. São elas, em doses variáveis:

- um bom spray de almofada, daqueles com um cheiro suave e que têm um poder relaxante. Eu escolho o Deep sleep, da The Body Shop, ou o Pillow mist, da L'Occitane;


- nada de televisão no quarto, e o telemóvel no silêncio e longe da cabeça  q.b.;

- estores bem fechados;

- cápsulas Bional Nuitdor, à venda no Celeiro, naturais, que relaxam ligeiramente e que dão um acordar totalmente desperto.


- em casos extremos, quando passei uma semana inteira a dormir mal, e tenho um sábado com mais tempo de manhã, tomo um Atarax à noite, que é um anti-histamínico mas que para mim serve como um soporífero.

Escolha bizarra #2

Ser procurado pela CIA... ou ser perseguido pela máfia?

Mazagran, de José Rentes de Carvalho

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Depois de ter lido Ernestina e La Coca, de que gostei muito, li O rebate, que me desiludiu um pouco por achar o enredo bastante confuso. Mas o facto de ter sido primeiro livro do autor descansou-me um pouco e por isso mantive a porta aberta.

Há dias, na Bertrand, ao comprar um presente, o colaborador convenceu-me a comprar um presente também para mim, aconselhando-me vivamente este Mazagran, livro de crónicas do escritor português que na Holanda é adorado. Obrigada, senhor da Bertand, porque adorei este livro e reconciliei-me com o autor.

São 107 crónicas, cada uma no máximo com três páginas, em que o autor reflete sobre os hábitos de portugueses e de holandeses, sobre recordações de infância e de juventude, sobre animais, sobre futebol, sobre viagens, sobre novas tecnologias. Enfim, sobre tudo e mais alguma coisa, sempre numa linguagem direta e simples e muitas vezes com uma boa carga de crítica.

Bom para ler, reler e oferecer. Calmamente, como quem bebe um mazagran.

28 de abril de 2014

Com quase 11 anos e para mim ainda parece um bebé...

Sejam honestos: quem consegue guardar um segredo?

Escolha bizarra #1

Comer um bombom de chocolate cheio de larvas... ou cheio de pus?

Escolhas bizarras

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Encontrei nas minhas arrumações este livro curioso que devo ter comprado em Nova Iorque quando lá estive há cinco anos. Como acho uma pena guardar isto só para mim, ao longo dos próximos dias vou partilhar aqui as escolhas mais bizarras que encontrar. Muitas ficarão de fora, por não terem a ver com a nossa cultura ou por, subjetivamente, eu não lhes achar graça. Há para rir, há outras mais sérias, há algumas de resposta impossível. São 404 ao todo, mas descansem que só uma pequena percentagem aqui virá parar.

O que interessa? Que se divirtam e que reflitam. E que tentem fazer sempre a vossa escolha. Eu depois farei também a minha.

25 de abril de 2014

Hoje, foi assim

No Largo do Carmo desde manhã cedo, no mesmo local onde há 40 anos os militares tomaram o poder e onde o meu avô passou todo o seu dia a fazer a reportagem. A reportagem do início de uma nova era.

Uma praça pequena para tantos, de tantas idades
 e oriundos de tantos locais, que não quiserem ficar em casa.
A carta de libertação de Desidério Oliveira Macau, que ali estava
a comemorar o seu aniversário e que depois foi à rua António Maria Cardoso
mostrar ao neto a janela da sala onde havia sido torturado.
Quando não se pode falar na Assembleia, fala-se na rua.
O mais perto que terei estado de um chaimite.
Um dos principais motivos para a celebração se ter feito na rua.
Cantar o hino no meio de tantas cabeças
com cabelos brancos é mais emocionante.
Há 40 anos, eu tinha 3 meses e a minha mãe 19 anos.
Hoje celebrámos juntas, ambas mais conscientes.

(Fotografias minhas e de João Moreira dos Santos.)

E há 40 anos, lá estava o meu avô

De óculos escuros no canto inferior esquerdo, in Os Rapazes dos tanques.

Ai quem me dera!


Espero que comemorem o 25 de Abril como eu: refletindo  e pensando nos milhares de homens e mulheres que lutaram por muitos dos direitos que temos hoje. Por muito que nos queixemos, sem eles nem nos poderíamos queixar.

24 de abril de 2014

Explicação mais simples não há

Um dos motivos porque gosto de chuva

Porque de manhã ao acordar posso encontrar coisas destas no meu pátio. Caracóis bebés e caracóis a fazer ginástica para mudarem de vaso.


A voz, de Arnaldur Indridason

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O porteiro de um grande hotel de Reiquiavique é encontrado esfaqueado no seu quartinho na cave, vestido de Pai Natal e despido da cintura para baixo. Aí começa a investigação que dura cerca de uma semana por alturas do Natal. A colaboração do pessoal do hotel não é muita, mas a equipa policial descobre um Gudlaugur que no local de trabalho não mantinha relações mas cujo passado esconde uma história de grande sucesso.

Estará esse passado relacionado com a sua morte? Sim e não. Ou às vezes sim e às vezes não, ao longo do livro. Apesar de ser um livro muito elogiado por Luís Sepúlveda e por publicações como a The New York Book Review ou  o The Independent, achei o ritmo lento para um livro deste tipo. Com observações desnecessárias e repetitivas em relação a certas personagens principais ou secundárias, com preocupações recorrentes como a da equipa policial em relação à vida privada de Erlendur, o detetive principal. Um pouco cansativo, dois ou três dias começada a leitura.

A literatura policial nórdica está na moda. Mas este não me convenceu. E o facto de praticamente não se sair do hotel também não. Claustrofóbico? Também não. Aborrecido, apenas.

23 de abril de 2014

Dia Mundial do Livro: Por ler

E depois de finalmente ter começado a organizar os meus livros e a registá-los no Goodreads, porque às vezes já não sei a quantas ando, ficou finalmente esta coluna à parte com os que estão por ler. Bem visíveis para não cair na tentação de comprar mais (estou a enganar-me a mim própria, mas tudo bem...).

Dia Mundial do Livro: Nem de propósito...

... depois do tópico desta manhã. (É só clicar sobre a imagem.)

Dia Mundial do Livro: Há mais livrarias na terra

Esta adicta de livros riscou, num mês, dois dos seus principais fornecedores.

Há umas semanas foi a Amazon, com a decisão de passar a cobrar portes para Portugal, calculados de um modo que ninguém entende muito bem.

Há dias foi a Fnac. Quando entreguei o cartão, que só uso para o desconto e nunca como cartão de crédito, disseram-me que tinha caducado há um ano e que não me podiam fazer o desconto de 10 por cento. E que teria de pagar €15 para ter um novo. Estranho que há pouco mais de um mês me tenham feito desconto com o mesmo cartão. E há dois, E há três... Ainda perguntei como era possível recuperar o valor que lá tinha acumulado. Só pedindo o cartão novo com os €15. Sabem o que lhes digo: barda***** (não foi bem isto, mas algo do género «Há mais livrarias na terra»). E há.

A partir de agora, compro na Bertrand, que me dá quase sempre 10 por cento de desconto e que na segunda 2.ª feira de cada mês dá 30 por cento, acumuláveis em cartão que não tenho de pagar. Além das dezenas de livros que têm sempre com ótimas promoções. Tenho também a The book depository para tudo o que seja em inglês. E o Continente, onde às vezes dou com achados. E a Wook, com promoções mensais que tenho aproveitado quase sempre.

Há mesmo mais livarias na terra.

22 de abril de 2014

Para os fãs dos Beatles

A evolução do vestuário destes quatro senhores magnificamente estilizada pela mão do ilustrador italiano Danilo Agutoni. Vejam também a série Unlikely opponents aqui. Está uma delícia.









Imaginação sem limites

Publicidade de uma agência funerária de Berlim.

Crítica à crítica

Não vou aqui falar do livro comentado por José Carlos Fernandes na Time Out n.º 337, Este país não é para jovens. Mas não posso deixar de reproduzir a primeira frase da sua crítica, que considero extremamente infeliz:

Nos hipermercados, as fraldas e as papas cedem lugar à comida para cão e à areia para gato, espelhando o enviesamento de uma sociedade que deixa cada vez menos espaço aos mais novos, em favor da preservação dos «direitos adquiridos» dos mais velhos.

Depois, José Carlos Fernandes faz o seu comentário sobre um livro que defende que as principais vitimas desta crise são os jovens e não os reformados, e que não sei se é bom ou mau. Mas pergunto-me: O que é que tem a introdução da crítica a ver com o assunto? Ou, para sei mais direta, o que é que tem o c* a ver com as calças?

21 de abril de 2014

As crianças são muito infantis

Estou fã desta página do Facebook.

O cancro foi a minha cura, de Vânia Castanheira

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Já tinha falado da Vânia aqui a propósito do seu blogue Minha vida comigo e da sua campanha dos Lenços da solidariedade . Há muito tempo que sigo o seu blogue e que a admiro, pela alegria que transmite simultaneamente com a realidade difícil que é lutar contra um cancro na mama.

Pois agora admiro-a ainda mais. Depois de a ter conhecido pessoalmente e de ter comprovado como é de facto linda por dentro e por fora, em menos de 24 horas li o seu livro, e ainda são mais de 200 páginas. Nele, Vânia descreve não apenas tudo aquilo por que passou e por que ainda passa, mas fala também da sua vida antes do cancro, alternando capítulos de agora com outros de antigamente. Para que vejamos como os problemas de antes podem ser tão relativos.

Vânia fala com pormenor das fases de tratamento por que passou, dos truques que utilizou para se tornar mais bonita quando se sentia uma «tartaruga-lagartixa», do medo que enfrentou em conjunto com a sua família, da importância de não se sentir uma vítima e de encarar tudo de forma positiva. Acredito, mesmo, que esta atitude foi crucial para existir a Vânia que conheci a semana passada.

No final, podemos ler ainda o testemunho das pessoas que lhe estão mais próximas e ter acesso a uma série de recomendações para lidar com os efeitos da quimioterapia, estimular a imunidade e o crescimento do cabelo e passar a ter uma alimentação mais saudável.

Um livro essencial para quem tem cancro ou já teve, para quem lida com quem tem ou já teve e para todos os outros, como eu, que não sabem o que o futuro lhes reserva mas que podem acreditar que com espírito positivo pode ser muito mais risonho.

Na vitória, cada um comemora à sua maneira

Uns ficaram no estádio à espera da entrega da taça. Outros andaram toda a noite pelas ruas a apitar e com cachecóis a esvoaçar nas janelas. Outros foram para o Marquês e vestiram-no de benfiquista (quem lhes terá dito que o senhor era adepto do Benfica?). E outros, ainda, comemoraram com o que tinham ali à mão... com tiros e rajadas. Isto vindo de fonte segura e ouvido ali para os lados do bairro 6 de Maio.

20 de abril de 2014

Então, preparadinhos para enfardar?

Eu, mesmo não celebrando a Páscoa, vou ter direito à minha overdose de chocolates. Boa Páscoa a todos!

17 de abril de 2014

Hoje conheci-a


Hoje, na Fnac do Chiado, a Vânia Castanheira apresentou o livro que relata a parte mais importante da sua vida. Sigo-a no blogue há muito tempo. Já era altura de conhecer ao vivo o seu otimismo e a sua força.

Urgente: Preciso de conselhos para gata (muito) zangada


Pois parece que alterar o modelo da esfregona não foi suficiente. A memória da TT, ao contrário do que muitos dizem relativamente aos animais, afinal é longa. Agora, sempre que vê a minha empregada associa-a à esfregona antiga e fica totalmente alterada.

Ontem de manhã fiquei mais um bocado em casa, na presença da empregada e a fingir que também limpava e aspirava. Mal saí o cenário de calma alterou-se e diz-me a A. que foi uma manhã de tormento, com rosnadelas constantes, o pelo eriçado, posição de ataque, enfim, tudo aquilo a que quem conhece um gato zangado já assistiu.

Ora, eu não queria prescindir desta empregada. Mas claro que está fora de questão ficar sem a TT. Na próxima semana vamos tentar que ela fique no meu quarto durante toda a manhã enquando a A. trata das limpezas, tal como faço quando há festas com muita gente e crianças lá em casa.

Mais algum conselho que me possam dar?

16 de abril de 2014

Magia

A fotógrafa russa Katerina Plotnikova captou esta série de imagens recorrendo a verdadeiros animais, sem recurso a Photoshop e apenas com a ajuda de alguns treinadores. Fez magia:





 

 

 

 

Podem ver mais aqui.