Uma praça pequena para tantos, de tantas idades e oriundos de tantos locais, que não quiserem ficar em casa. |
A carta de libertação de Desidério Oliveira Macau, que ali estava a comemorar o seu aniversário e que depois foi à rua António Maria Cardoso mostrar ao neto a janela da sala onde havia sido torturado. |
Quando não se pode falar na Assembleia, fala-se na rua. |
O mais perto que terei estado de um chaimite. |
Um dos principais motivos para a celebração se ter feito na rua. |
Cantar o hino no meio de tantas cabeças com cabelos brancos é mais emocionante. |
Há 40 anos, eu tinha 3 meses e a minha mãe 19 anos. Hoje celebrámos juntas, ambas mais conscientes.
(Fotografias minhas e de João Moreira dos Santos.)
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8 comentários:
Um dia de que nos devemos orgulhar. Há 4o anos eu tinha dez meses.
Sem dúvida! A sorte que tivemos de nascer já na transição...
Como diria Chico Buarque - foi bonita a festa pá! :)
Abraço
Ah, e o meu pai também lá estava: na altura um puto de 20 anos.
També lá estive.
Não estive fisicamente, mas estava em pensamento!! Boa semana!
A festa é do Povo, logo é na Rua, nas é nos "passos perdidos" com cheiro a bafio!
Apenas lamento que os ideais se tenham perdido no tempo, que se confunda liberdade com libertinagem, que haja tanta instrução e tanta falta de educação, e que a maioria das pessoas afirma que tem direitos mas esquece que, também, tem deveres!
PS: GIRAAASSS!!! :-)
Tens toda a razão. No próprio Largo do Carmo assisti a uma discussão porque havia quem achasse que tinha direito a ficar de pé em cima dos bancos para ver melhor. E os de trás chatearam-se...
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