28 de fevereiro de 2020

Rodrigo Leão não me encheu as medidas

Perdoem-me a heresia se estiver a dizer alguma, mas o concerto de ontem do Rodrigo Leão não me encantou. Não foi mau, mas não foi fantástico, nem mesmo muito bom.

Ao contrário dos outros a que fui, e já devem ser uma dezena deles, nada me surpreendeu, não senti aquele rasgo que costumo sentir em algo diferente que costuma ser sempre apresentado. Foi engraçado ter lá um coro de adolescentes, e ouvir uma das filhas do músico a participar numa das canções, mas pouco passou disso.

Senti monotonia, pouca repescagem do repertório fantástico que tem, e a repescagem que foi feita revelou-se também sempre no mesmo registo, instrumental ou lírico.

Quando me lembro de «Rosa», por exemplo, interpretada por vozes tão diferentes quanto Rosa Passos, Camané e Selma Uamusse, não consigo entender como a seleção desta vez foi tão pouco diversificada.

Não me encheu as medidas.

Mas quero deixar aqui uma música bonita, a dita «Rosa» por Camané:


27 de fevereiro de 2020

Rodrigo Leão - O método

Hoje, no CCB, concerto de lançamento do novo álbum de Rodrigo Leão, O método. Além das músicas novas novas, mal posso esperar por ouvir também as outras que me têm acompanhado nos últimos anos, posto um sorriso nos meus lábios e enchido a minha alma.



21 de fevereiro de 2020

O Sol e a Nuvem

O Sol, que nos ilumina, e a nuvem, que nos dá a chuva para nos alimentar. Dois símbolos de vida. Duas das peças mais importantes da minha vida.


Nota: Iam todas contentes mascaradas para a escola, até lá chegarem e verem a panóplia de máscaras bonitas ou assustadoras. Passou-lhes logo a vontade...

17 de fevereiro de 2020

As «catuagens»

Desde ontem que não ouço outra coisa que não seja duas vozes a pedirem-me: «Mamã, quero fazer uma catuagem! Mamã, quero fazer uma catuagem!».

Presumo (espero!) que tenham visto um(a) coleguinha com uma daquelas tatuagens provisórias que vêm com alguns bolos e guloseimas. E que não se apercebam tão cedo de que tenho duas patinhas de gato tatuadas na base do pé.

Quero ver como me safo desta...

13 de fevereiro de 2020

De alma cheia

Ontem participei no debate «Famílias como as nossas» - Fronteiras XXI da RTP3/Fundação Francisco Manuel dos Santos, e saí de lá com a alma cheia e a sensação de dever cumprido, de que consegui transmitir algumas mensagens importantes.

Estava rodeada de nomes sonantes, como o pediatra Mário Cordeiro (que, como eu suspeitava, é uma simpatia e um excelente conversador), a socióloga Anália Torres e o demógrafo Pedro Góis. Todos especialistas. Eu era a única «especialista» em ser mãe sozinha, e fui lá para dar o meu testemunho. Falei de como tomei a decisão de o ser, de como fui tão acompanhada pela minha família, dos papéis que tenho de assumir em casa, dos valores que quero passar para a Maria e a Luísa. E, ao contrário do que julgava, senti-me muito confortável e nada intimidada. As perguntas da Ana Lourenço também ajudaram.

No final, recebi os parabéns do jornalista António José Teixeira (diretor de informação da RTP), dos restantes convidados, do David Lopes (presidente da FFMS) e de muitas outras pessoas. Mas, acima de tudo, recebi agradecimentos de uma série de jovens que lá estavam, que devem ter visto em mim o exemplo de que o quase impossível às vezes acontece, e que a nível de famílias a nossa sociedade está a evoluir para melhor.

Era difícil ter corrido melhor. Obrigada à Fundação e obrigada à RTP, por me terem dado esta oportunidade de partilhar a minha história que pode servir de motivação para tantas outras mulheres no nosso país.

Quem quiser ver o programa, é só clicar sobre a fotografia abaixo.

https://www.rtp.pt/play/p6722/e455921/fronteiras-xxi

12 de fevereiro de 2020

Parabéns, querido Papá!

Estas três das tuas quatro meninas querem a tua companhia por muitos e muitos anos. Gostamos muito de ti.