30 de novembro de 2016

Toda a luz que não podemos ver, de Anthony Doerr


Este livro é uma preciosidade. Passado durante a II Guerra Mundial, desde o seu início até ao desembarque na Normandia, no Dia D, narra em simultâneo a história de Marie-Laure e de Werner, dois jovens que vivem em locais diferentes e com vidas muito distintas.Marie-Laure vivia com o pai em Paris e cegou aos seis anos, aprendendo a deambular pelo seu bairro graças a uma meticulosa maqueta da zona onde vivia feita pelo pai. Este é responsável por todas as chaves do Museu de História Natural e, aquando da invasão, veem-se obrigados a deixar a cidade, levando consigo um tesouro do museu. Partem para a maravilhosa cidade costeira de Saint-Malo, onde o crescimento de Marie-Laure se desenrola.Werner é um jovem alemão, órfão e vivendo com a irmã numa casa para crianças numa zona mineira. Graças à sua aptidão para trabalhar com aparelhos de rádio, Werner consegue escapar ao destino de mineiro que lhe levou o pai, ingressando numa escola militar para a juventude nazi. Com o tempo, a sua aptidão leva-o a percorrer os territórios tomados, na tentativa de identificar emissões radiofónicas inimigas. E chega a Saint-Malo. Vencedor do Prémio Pulitzer de 2015, é uma história de amizades no meio da guerra, que nos faz pensar que nem todos eram totalmente bons ou totalmente maus.Infelizmente li o livro em inglês, o que, devido a uma linguagem muito rica, me fez perder algumas coisas. Neste caso recomendo a tradução.

29 de novembro de 2016

Ser mãe de gémeas é... #10

... cortar uma média de 200 mini-unhas por mês (unhas das mãos cortadas de três em três dias, podendo ser de dois em dois). As dos pés, felizmente, crescem bem mais devagar.

28 de novembro de 2016

Second life toys


Este é um projeto que, com base em brinquedos, alerta para a importância do transplante em crianças e por crianças, sobretudo no Japão, onde as mentalidades estão ainda muito fechadas.

Funciona assim: há quem envie um brinquedo para arranjar. E há quem envie um brinquedo para ser dador. O resultado são brinquedos transplantados que crianças e adultos olharão com outros olhos.







25 de novembro de 2016

23 de novembro de 2016

A vegetariana, de Han Kang

Gostei da sinopse, gostei da capa, que é linda, e gostei da ideia. Han Kang, a coreana que com este livro ganhou o Man Booker International Prize e passou à frente de escritores como Agualusa e Elena Ferrante, começa por relatar a história de uma mulher normal, tão normal que o marido a descreve como tendo casado com ela por ser tão normal que nunca lhe traria problemas. Não é bonita, não é feia, pouco conversa, mantém a casa em ordem, cumpre as suas obrigações conjugais quando o marido quer.

Até que um dia, depois de ter tido um sonho, decide tornar-se vegetariana extremista e, com o tempo, a comer cada vez menos. Esta decisão acaba por ter consequências sérias no seu casamento, na sua família alargada e sobretudo na sua própria saúde. Algo com que Yeong-hei não se incomoda, uma vez que a certa altura tem como objetivo comer tão pouco e ter tão poucos pensamentos que se tornará numa árvore.

Dividido em três partes, cada uma tem o seu narrador, cada um com interesses bem diferentes na vida de Yeong-hei: o marido, o cunhado e a irmã. Uma narrativa muito diferente, relativamente curta, que vale a pena ler.

22 de novembro de 2016

Ser mãe de gémeas é... #8

... interiorizar tanto que os bebés vêm sempre aos pares que me refiro aos filhos dos outros (ainda que seja só um) no plural.


17 de novembro de 2016

14 de novembro de 2016

Dedico isto às minhas filhas

Que um dia me compensem pelas sopinhas e papinhas que faço e centenas de vezes terei de lhes fazer, eu que detesto cozinhar. Um dia a cozinha será delas.

11 de novembro de 2016

10 de novembro de 2016

Doodledeux

Ele adora fotografar, ela de desenhar. E assim, em vez de registarem as suas viagens e momentos em selfies e afins, adotaram um método novo. Muito giro.

O projeto Doodledeux pode ser seguido no Instagram.












9 de novembro de 2016

Back to Vespa


Quando comecei a tentar ficar grávida, e enquanto não sabia se já o estaria, deixei de andar de Vespa. Foi isto em meados de outubro de 2015, portanto há mais de um ano. Ontem, aproveitei as bebés estarem na escola para tratar da mota e voltar a pô-la a funcionar. E não é que, assim que dei à chave, ela pegou à primeira? Linda menina ou linda bateria...

E é difícil descrever o que é voltar a andar de Vespa, ainda que por pouco tempo, o choque bom de sentir o vento frio na cara, a sensação de estar ainda mais viva, de sentir uma enorme liberdade.

Nota: Claro que agora como mãe, por motivos práticos e acima de tudo de responsabilidade, andarei muito menos do que antigamente. Mas não pararei de vez, como pensei que poderia acontecer. É a vida a reequilibrar-se.

Pray for the world


Palavras de Barack Obama que subscrevo. Trump representa tudo o que de mau poderá haver: xenofobia, misoginia, divisionismo... uma bomba-relógio que ameaça afetar todo o mundo. Como é que, com a história mundial que conhecemos, continuamos a cometer os mesmos erros e, pior, a surpreendermo-nos a nós próprios cada vez mais pela negativa?

Pray for the world.

7 de novembro de 2016

Ser mãe de gémeas é... #4

... gastar horas em lojas de roupa físicas e online a tentar encontrar roupa igual mas de cores e padrões diferentes.

2 de novembro de 2016

Hoje deixam de ser 100 por cento bebés


Estarão na escola apenas durante uma hora, mas amanhã já será até à hora da sesta e depois de amanhã até às 16h. Há fortes possibilidades de daqui a 14 anos ainda conservarem alguns dos primeiros amiguitos.