Avô João, 24.06.1928 |
A melhor homenagem é que a que o meu Tio lhe prestou hoje:
Quem disse que por de trás daquela barba que nos arranhava o rosto não tinha um coração de criança a querer brincar?
Quem disse que por detrás daquela voz grossa não tinha um menino criativo a querer falar?
Quem foi que falou que aquelas mãos grandes não sabiam fazer carinhos se os filhos chorassem?
Quem foi que pensou que aqueles pés enormes não deslizavam suaves na calada da noite para o sono dos filhos velar?
Quem é que achou que no fundo do peito largo e viril não tinha um coração doce quando os filhos amados, com um sorriso largo, se punham a chamar?
Quem foi que determinou que aquele coroa de cabelos brancos não sabia da vida para querer nos ensinar?
Pai, hoje festejaríamos o teu nonagésimo primeiro aniversário.
Parabéns Pai.
Obrigado e perdoa-me sempre que te magoei.
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