Tenho de começar por dizer isto: este livro é brutal. Na narrativa, no modo como esta é construída, no que fica no final. Kate é uma mãe solteira, profissional de sucesso, com uma filha adolescente boa aluna e responsável que não lhe dá problemas de maior. Até que um dia é chamada à escola porque a filha foi descoberta a fazer plágio num trabalho. Só que, quando lá chega, Amelia está morta, caída de uma cobertura. A dor é inqualificável, até que se transforma numa procura obsessiva a partir do dia em que Kate recebe uma mensagem: «A Amelia não saltou.»
E a partir daqui desenvolve-se a busca pela vida desconhecida da filha, pelo clube secreto de que fazia parte com colegas da escola, pela sua descoberta da sexualidade, pelo bullying de que a partir de certo momento foi alvo.
O livro intercala narrativa na terceira pessoa, retratando as movimentações de Kate, uma espécie de diário de Amelia na primeira pessoa, trocas de mensagens no computador e até algumas entradas no Facebook. É um livro de suspense até ao fim, apesar de logo à partida sabermos como acaba. E um enorme murro no estômago para quem pensa que a vida dos seus filhos é transparente.
4 comentários:
Fiquei super curiosa... QUERO ler!!!
Vale imenso a pena.
Parece interessante.
A vida dos filhos raramente é transparente (e também é bom que não o seja demais).
É daqueles que nos faz ir mais cedo para a cama. :)
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