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No final do século XVII, a jovem Nella Oortman chega sozinha a Amesterdão para ir viver com o homem com quem se tinha casado, Johannes Brandt, um mercador com o dobro da sua idade. E aí encontra um grande contraste entre a vida que se vive lá fora, nas ruas apinhadas de gente que tudo vende e tudo compra, e a vida que se vive dentro de casa, um clima de ausências e de sussurros em que tem de aprender a viver.
Como presente de casamento recebe do seu marido uma casinha de bonecas que é uma réplica perfeita da sua própria casa e para a qual começa a receber encomendas anónimas com acessórios para a decorar. Só que os acessórios não são uns objetos quaisquer. São miniaturas rigorosas do que se encontra lá dentro, e de quem se encontra lá dentro. Miniaturas que, se observadas com atenção, se revelam verdadeiros presságios do que está para acontecer.
Adorei este livro. Porque cria uma enorme tensão e sobretudo porque recria todo o ambiente de uma cidade florescente e mercantil, porque aborda assuntos tão diversos quanto a ganância, a emancipação, a religiosidade extrema, a homossexualidade, o racismo. Tudo sem parecer forçado. E deixando-nos umas grandes saudades das personagens quando o damos por terminado.
Duas notas importantes:
1. Este livro é um bestseller do Sunday Times e do New York Times e foi considerado o melhor livro de 2014 pela Waterstones.
2. Em Portugal saiu a semana passada, editado pela Presença.
1. Este livro é um bestseller do Sunday Times e do New York Times e foi considerado o melhor livro de 2014 pela Waterstones.
2. Em Portugal saiu a semana passada, editado pela Presença.
A casa de bonecas de Petronella Oortman, no Rijksmuseum. |
3 comentários:
Deste-me uma grande vontade de ler este livro... e eu com tão pouco tempo!
Fiquei curiosa, Vespinha. Obrigada.
É como digo, é daqueles livros que nos deixam saudades na noite seguinte... :)
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