30 de junho de 2016

E eu com dúvidas de como iria lidar com duas!

Esta mãe de Perth, na Austrália, teve cinco gémeos de uma vez. Quatro raparigas e um rapaz, 50 dedinhos das mãos, cinquenta dedinhos dos pés, cinco coraçõezinhos a bater... Às 30 semanas de gestação nasceram todos, com cerca de 1,1 kg cada um.

Na comunidade onde vivem, todos se juntaram para lhes darem apoio doméstico e angariarem fundos que permitam fazer face às despesas de cinco bebés (mais uma irmã que já existia). Ainda assim, não consigo imaginar a trabalheira e o susto que deve ser.






22 de junho de 2016

O primeiro dia do resto da minha vida é hoje

A Luisinha vem para casa. E a Mariazinha daqui a uns dias, pois já começa a gostar mais do biberão e a ficar um pouco mais despachada. Os meus dois amores.

21 de junho de 2016

Pequenas vitórias

Ontem, 20 dias depois de terem nascido, as minhas bebés puderam vestir pela primeira vez roupinhas escolhidas e compradas por mim. Poder ver aqueles babygrows mínimos que estiveram aqui em casa tanto tempo vestidos nos seus corpinhos amorosos deu-me uma alegria infinita.


16 de junho de 2016

Eu no Acordo Fotográfico

Já aqui disse algumas vezes como gosto deste blogue (agora é já um site), e agora gosto ainda mais, desde que tive a sorte de ser uma das retratadas e de poder falar da minha relação com os livros desde que me lembro de mim. Foi aqui bem perto de casa, um mês antes de ter sido mãe. Obrigada, Sandra! Obrigada, Acordo Fotográfico!

Para lerem o artigo basta clicarem sobre a imagem ou aqui.

15 de junho de 2016

A minha ausência estas duas semanas

Antes de mais, preciso de agradecer a quem me enviou mensagens particulares durante estes dias, mostrando preocupação com o silêncio aqui no blogue. Assim, posso agora revelar que o aconteceu foi um misto daquilo que muitos suspeitavam (o nascimento das bebés) com outra coisa bastante complicada mas agora em vias de resolução.

Mas vamos por partes:

- O nascimento das minhas bebés - no dia 30.05, aquando de uma consulta no hospital, acabei por ficar internada. O CTG não era tranquilizador e os fluxos das bebés estavam muito em baixo, tendo a Maria baixado bastante o percentil. Ao longo de três dias estive sob vigilância, sem grandes sobressaltos mas também sem grandes melhorias. E de repente, no final do dia 02.06, as bebés não quiseram esperar mais. Estavam em sofrimento e tinham de nascer rapidamente. De cesariana, às 00h01 e às 00h02 de dia 03.06, dois minutos de diferença que vieram alterar para sempre a minha minha vida... e salvá-la.

- O resto - menos de 24 horas após o nascimento, ao final do dia 03.06, não me senti bem, e a partir daí de pouco mais me lembro. Voltei a ter alguma consciência de mim no dia 06.06, com imagens difusas dos meus pais e alguma família, de muitos médicos e enfermeiros e de muita, muita maquinaria. Estive na UCI do Hospital Santa Maria durante quatro dias e de repente a recuperação foi galopante. No dia 07.06 passei para a enfermaria e no dia 09.06 tive alta e vi pela primeira vez as minhas filhas. Lindas. E então o que se passou na realidade? Algo que não teve nada a ver com a gravidez mas parecido com uma falência cardíaca cujo nome não refiro porque além de não querer falar muito disso estou proibida de procurar informação extra na internet porque, asseguram-me, o pior já passou. E a verdade é mesmo essa. Isso e o facto de ter tido uma sorte descomunal por já estar internada quando isto aconteceu. Bastaria estar em casa, ou mesmo numa boa maternidade, e nunca teria havido tempo. Por isso sei que tive muita sorte, e que acabaram por ser as minhas filhas a salvarem-me a vida ao quererem nascer mais cedo.

- O maravilhoso disto tudo - ter as minhas filhas bem e com saúde e tão bonitas... São literalmente iguaizinhas, com muito cabelo e os narizinhos iguais ao meu. Nasceram com 2,100 kg e 2,150 kg de peso, depois de 34 semanas e dois dias na minha barriga. Estiveram alguns dias na incubadora de que já saíram, estando agora apenas a aprender a comer sozinhas (=sem sonda). A Luísa conseguiu ultrapassar anteontem o peso com que nasceu, o que é um grande marco, e contamos que a vinda para casa já não demore assim tanto tempo. Daqui a umas sete semanas a minha recuperação terá a parte mais importante ultrapassada e aí poderei finalmente viver em pleno este amor por que espero há tanto tempo.



E nos próximos tempos? Continuarei a tentar manter algum ritmo aqui no blogue, sem prometer de modo algum que seja o mesmo, e para já com a certeza de que os tópicos sob as etiquetas "Bebés" e "Vida" serão muito mais.