Ando a fazer os meus exames anuais decorrentes da disseção da aorta que tive no dia do nascimento das miúdas, e como sempre faço tudo no Hospital Santa Maria. A semana passada foi a ressonância magnética, e em menos de uma hora cheguei, fiz o exame e saí. Ontem, em cerca de 90 minutos cheguei, fizeram-me um ecocardiograma, tirei sangue para análises e saí.
Às vezes pode correr tudo mal, mas muitas vezes anda tudo sobre rodas. E, pasme-se, foi no SNS! Nem sempre os privados funcionam tão bem.
29 de agosto de 2019
23 de agosto de 2019
E as minhas férias foram... delas!
Nunca nestes três anos tinha sentido tanto a necessidade de ter férias depois das férias como este ano. Entre idas à piscina, à praia e a parques infantis, à mistura com muitas birras para comer e dormir, estas duas semanas foram absolutamente esgotantes.
A conclusão a que chego é: elas estão a precisar de escola. Não para me «livrar» delas, mas porque precisam de rotina, de regras, de refeições e sestas a horas certas, de não estarem sempre em ação. Desde que nasceram, pela primeira vez sinto-me em privação de sono, pois as noites refletem a agitação dos dias, com muitos acordares agitados e madrugadores e muita resistência nas sestas.
Para elas foi bom, tenho a certeza, mas também será bom e positivo terem uma vida mais regrada.
A conclusão a que chego é: elas estão a precisar de escola. Não para me «livrar» delas, mas porque precisam de rotina, de regras, de refeições e sestas a horas certas, de não estarem sempre em ação. Desde que nasceram, pela primeira vez sinto-me em privação de sono, pois as noites refletem a agitação dos dias, com muitos acordares agitados e madrugadores e muita resistência nas sestas.
Para elas foi bom, tenho a certeza, mas também será bom e positivo terem uma vida mais regrada.
2 de agosto de 2019
Atelier, de Diogo Freitas da Costa
Gostei muito desta série de 12 retratos/entrevistas sobre artistas plásticos portugueses, que alteraram a perspetiva que tinha de alguns deles. Em pequenos textos, o autor começa por descrever os espaços de trabalho de cada um, os processos de trabalho que seguem, as rotinas que têm, para terminar com algumas perguntas sobre o seu percurso, o que pensam ao idealizar e realizar uma peça, o que querem fazer chegar ao público.
Acima de tudo, este livro acaba com a ideia de que os artistas são uns «artistas», pessoas que vivem ao sabor do vento sem um rumo muito definido. Pelo contrário: na maior parte dos casos há regras, há rotinas, há método, há organização.
Ficamos a conhecer tanto ateliers mínimos, dentro de lojas ou casas de habitação, como ateliers gigantescos, do tamanho de hangares. Artistas que se recolhem dias a fio e artistas que pouco tempo param em cada sítio. Julião Sarmento, Pedro Calapez, Miguel Palma, Rui Sanches, Alexandre Farto (Vhils), Joana Vasconcelos e Ana Vidigal são alguns dos entrevistados, em áreas tão diferentes quanto a pintura, a escultura, a colagem, o vídeo ou a instalação.
Acima de tudo, este livro acaba com a ideia de que os artistas são uns «artistas», pessoas que vivem ao sabor do vento sem um rumo muito definido. Pelo contrário: na maior parte dos casos há regras, há rotinas, há método, há organização.
Ficamos a conhecer tanto ateliers mínimos, dentro de lojas ou casas de habitação, como ateliers gigantescos, do tamanho de hangares. Artistas que se recolhem dias a fio e artistas que pouco tempo param em cada sítio. Julião Sarmento, Pedro Calapez, Miguel Palma, Rui Sanches, Alexandre Farto (Vhils), Joana Vasconcelos e Ana Vidigal são alguns dos entrevistados, em áreas tão diferentes quanto a pintura, a escultura, a colagem, o vídeo ou a instalação.
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