Penso na quantidade de coisas que lemos diariamente que não livros. E porque os livros já são a minha vida, penso em tudo aquilo que leio que não se enquadra na categoria.
À espera no dentista: todo o tipo de revistas, não só as cor-de-rosa como as revistas do Unibanco, suplementos temáticos que vêm com o Expresso e que ninguém se digna a abrir, folhetos sobre como tornar os dentes mais brancos...
À espera de um autocarro ou do metro: os diagramas da rede, de preferência aqueles que contêm os nomes de todas as ruazinhas à volta para que haja mais matéria de entretenimento.
A tomar o pequeno-almoço (em casa): a Net.
A tomar o pequeno-almoço (fora): qualquer lista que haja em cima da mesa, sobre sumos naturais ou outra coisa qualquer.
Na casa-de-banho: o correio que estava por abrir, folhetos de promoções de grandes superfícies, embalagens de shampoo ou o que estiver à mão.
A conduzir (parada no trânsito): à falta de um livro, folhetos de publicidade, inlays de CD, facturas de gasóleo.
A conduzir (em andamento em vias rápidas): os letreiros de entradas e saídas, a publicidade nas carrinhas por que passo. Nota: ontem passei por um reboque propriedade de um tal «Zé Mau»...
A conduzir (em andamento na cidade): outdoors, nomes de lojas, nomes de ruas...
E mais não digo porque tenho de ir trabalhar. Em livros.
4 comentários:
Esqueceste-te de um clássico: as caixas de cereais, ao pequeno-almoço!
É verdade, tens razão, mas ultimamente tenho comido os cereais a consultar os blogs do dia anterior! Mas não há dúvida que as caixas têm um manancial de informação que não é de deitar fora... assim como as do Happy Meal, quando como sozinha no «MacDont».
Adoro esta música...
Ontem e hoje... inúmeras vezes ouvida...
Também não me farto de a ouvir. Uma visão optimista é a melhor forma de tornar a vida mais bonita...
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