Depois de uma 5.ª feira com tolerância de ponto que para mim não existiu, na véspera de um sábado na expectativa de continuar na empresa, a meio de uma 6.ª feira-santa que me parecia uma 6.ª feira qualquer, o meu telemóvel toca e o meu pai pede-me para ir lá fora. Vou, em stress, a pensar no paginador que fica à minha espera. O meu pai traz na mão dois ramos de flores: «Um para ti e outro para a tua colega que também cá está, para o dia não vos custar tanto.» E um pacote de amêndoas de chocolate. Um beijinho e vai-se embora a correr para não me tomar mais tempo.
Não tive tolerância de ponto, não tive a 6.ª feira nem o sábado para descansar. Mas tenho um pai que com um gesto tão simples e tão dele alegrou o nosso o dia e mudou mais um bocadinho a nossa vida.
Posso meter uma cunha para o clonar?
5 comentários:
ADOREI! Há gestos que fazem TODA a diferença...
:) até eu fiquei orgulhosa e comovida, e o pai não é meu!
bem-vinda! estão todos vivos por aí?
Rama, nem imaginas como ficou a Fontanelas («a colega» que teve direito ao outro ramo)... :)
PS: Sobreviventes, mas todos vivos!
Grande Pai!
Que delicia... fiquei comovida, que atitude maravilhosa...
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