Apesar de não perceber o porquê deste desconhecimento, acredito que a partir de agora será diferente, uma vez que nas mãos da Quetzal os seus livros serão certamente bem tratados. Graças à minha priminha, eu comecei por ler Ernestina, um romance autobiográfico que começa em finais do século XIX e decorre até meados do século XX. Um romance que percorre o Portugal mais profundo de Trás-os-Montes, através de serras e vales, contando uma história de pobreza e miséria, de um Portugal que parece já não existir, em que se demorava um dia inteiro para ir de Mogadouro ao Porto. Um história de gente rude e bruta mas também de afectos, a história de seus avós, de seus tios e pais, narrada sempre de um modo directo, simples e comovente.
Sem comentários:
Enviar um comentário