Dos primeiros, nunca esquecerei David Lopes Ramos, o meu tutor nos três meses de estágio. O David preocupava-se sempre em dar-me trabalhos interessantes, lia o que eu escrevia, opinava e ensinava. Reconhecia o trabalho do próximo e tinha sempre um sorriso no rosto, com um ar de pai Natal com que era impossível não simpatizar. Era um reconhecido crítico gastronómico, o que também pode explicar a sua boa disposição.
Acabo de saber que morreu hoje, com 63 anos. E também só soube hoje que era um antifascista convicto. Nunca lho disse, mas marcou-me para sempre.
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