28 de junho de 2011

PRP

Acredito que das desgraças devemos sempre tirar ensinamentos. E por isso tenho pena que o caso Angélico não tenha servido para dar o exemplo do que poderia ter sido um final feliz.

Vejo reportagens sobre como o ator-cantor era divertido, sobre o futuro que o aguardava, sobre a desgraça que o fintou, sobre a morte cerebral que o levou. Mas, até agora, não vi qualquer reportagem a sério sobre o que o simples uso de um cinto segurança poderia ter evitado. É que não será por acaso que, dos quatro passageiros envolvidos no acidente do passado sábado, dois tenham morrido, um esteja em estado grave e só um tenha saído praticamente ileso. O único que levava o cinto colocado.

3 comentários:

sininho disse...

já repeti esta história à M&m algumas vezes para que ganhem consciência da diferença que o simples (porque, de facto, é simples) uso do cinto faz.

Anónimo disse...

perguntava-me como é que só um tinha sobrevivido. não sabia nada sobre os cintos de segurança. de facto, este incidente podia ter leituras mais positivas e pedagógicas. quando soube que só uma pessoa tinha sobrevivido pensei no horror que esta deve sentir. tanto se pode sentir abençoada como indigna por estar viva. a mente prega-nos partidas. não deve ser nada fácil.

sininho disse...

sabes que entretanto já se «provou» que o rapaz levava o cinto?!