11 de setembro de 2011
9/11 Memorial: A presença da ausência
É hoje que inaugura o 9/11 Memorial, 10 anos depois do ataque terrorista ao World Trade Center e ao Pentágono que matou cerca de 3 mil pessoas. De um total de mais de 5 mil projetos a concurso, ganhou o do ateliê de Michael Arad. Pelo que li, e pelo que vi, é uma obra grandiosa: dois enormes tanques situados no preciso local onde se encontravam as torres, de onde a água escoa em cascata para outros dois tanques centrais, dos quais não se vê o fundo. Segundo quem já lá esteve, é uma obra onde se sente a presença da ausência.
Acho particularmente comovente (e um trabalho de pesquisa extraordinário) que os nomes das vítimas, gravados em placas de bronze à volta dos tanques, não se encontrem organizados por ordem alfabética, mas antes de um modo que reflete as suas vidas: as relações com outras vítimas, as empresas em que trabalhavam, o local onde se encontravam no momento do ataque; perto, portanto, das pessoas que mais lhes diziam.
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