1 de setembro de 2011

A união faz a força

Por serem «quando o povo quer», as Festas do Povo de Campo Maior não têm periodicidade certa. Supostamente seriam de 4 em 4 anos, desta vez passaram 7 desde a última edição. Que me lembre, devo ter ido a quase todas. Primeiro, porque é uma vila que me diz muito, onde tanto a minha mãe como o meu pai viveram quando tiveram de fazer os estágios. Segundo, porque é de facto fantástico o que se consegue fazer com simples folhas de papel de seda. Flores, animais, por vezes simples coberturas de ruas que nesta época, apesar de agosto, se tornam mais frescas.

Muitas memórias tenho das idas às Festas do Povo, com os meus pais e irmãos. Passeios por ruas coloridas e com pouca gente, no tempo em que a viagem até lá não era tão fácil nem tão rápida quanto agora. Nos últimos anos, muito mudou: as rulotes de pregos e farturas multiplicaram-se, no ar ouve-se a rádio local a fazer reportagens de rua, o número de visitantes deve ter triplicado. Mas o encanto continua lá, fruto de meses de trabalho em que toda a população se empenha com uma alegria e um engenho de que só os alentejanos são capazes.




2 comentários:

João disse...

E sempre o espectro da maldita chuva que quase sempre teima em aparecer

Vespinha disse...

Sim, coitados, e este ano outra vez e em força... mas parece que já estão a tentar reconstruir o máximo possível.